O equilíbrio no estado de saúde do idoso depende de inúmeros fatores, dentre eles a alimentação. Por isso, é importante que o enfermeiro esteja atento
O equilíbrio no estado de saúde do idoso depende de inúmeros fatores, dentre eles a alimentação. Por isso, é importante que o enfermeiro esteja atento
- A)ao ganho de peso permanente, incentivando o aumento do consumo alimentar e a aquisição de alimentos não transgênicos.
- B)à perda ou à diminuição da capacidade olfativa, por influenciarem no apetite e na boa alimentação.
- C)à capacidade e autonomia de preparar a própria alimentação, recomendando uma composição rica em gordura vegetal e ômega 3.
- D)ao aparecimento de estomatite, definida como irritação gástrica pela intolerância a alimentos condimentados.
- E)à ocorrência de presbiopia que contribui para o aumento da necessidade de consumo de alimentos.
Resposta:
A alternativa correta é B)
O equilíbrio no estado de saúde do idoso depende de inúmeros fatores, sendo a alimentação um dos aspectos mais relevantes. Nesse contexto, o papel do enfermeiro é fundamental para identificar e abordar questões que possam comprometer a nutrição adequada dessa população. Entre as alternativas apresentadas, a opção correta é a B), que destaca a importância de monitorar a perda ou diminuição da capacidade olfativa, pois essas alterações podem afetar diretamente o apetite e, consequentemente, a qualidade da alimentação.
A perda do olfato, comum no processo de envelhecimento, reduz a capacidade de sentir o aroma dos alimentos, o que muitas vezes leva à diminuição do interesse por refeições e à desnutrição. O enfermeiro, ao reconhecer esse fator, pode implementar estratégias para estimular o apetite, como ajustar a apresentação dos pratos, utilizar temperos naturais ou variar texturas, garantindo que o idoso mantenha uma ingestão nutricional adequada.
As demais alternativas apresentam equívocos ou abordagens menos diretas em relação ao equilíbrio alimentar do idoso. Por exemplo, o ganho de peso permanente (A) nem sempre é saudável, e o incentivo ao consumo indiscriminado de alimentos pode ser prejudicial. Já a autonomia na preparação de refeições (C), embora importante, não deve focar apenas em gorduras vegetais e ômega 3, mas em uma dieta balanceada. A estomatite (D) é uma condição específica e não define a relação geral entre alimentação e saúde, enquanto a presbiopia (E) está relacionada à visão e não tem ligação direta com o aumento do consumo alimentar.
Portanto, a atenção do enfermeiro deve priorizar fatores sensoriais e fisiológicos, como o olfato, que impactam diretamente na motivação para se alimentar, garantindo assim um cuidado mais efetivo e personalizado ao idoso.
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