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Um homem de 60 anos com cirrose hepática Child C evoluindo com febre e tosse há um mês é internado devido à febre e à insuficiência respiratória com necessidade de ventilação mecânica. A radiografia de tórax revela opacidade heterogênea em lobo superior direito e o lavado bronco-alveolar evidencia positividade para BAAR. O esquema de tratamento a ser prescrito é

Um homem de 60 anos com cirrose hepática
Child C evoluindo com febre e tosse há um mês é
internado devido à febre e à insuficiência respiratória
com necessidade de ventilação mecânica. A
radiografia de tórax revela opacidade heterogênea em
lobo superior direito e o lavado bronco-alveolar
evidencia positividade para BAAR. O esquema de
tratamento a ser prescrito é

Resposta:

A alternativa correta é C)

O caso apresentado descreve um paciente de 60 anos com cirrose hepática Child C, que desenvolveu febre e tosse persistente há um mês, evoluindo para insuficiência respiratória com necessidade de ventilação mecânica. A radiografia de tórax revelou uma opacidade heterogênea no lobo superior direito, e o lavado bronco-alveolar (LBA) foi positivo para BAAR (bacilos álcool-ácido resistentes), sugerindo um diagnóstico de tuberculose pulmonar.

Em pacientes com cirrose hepática avançada, o tratamento da tuberculose deve ser adaptado devido ao risco de hepatotoxicidade causada pelos fármacos convencionais. O esquema padrão (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) pode ser prejudicial, pois a isoniazida e a pirazinamida são particularmente hepatotóxicas. Portanto, é necessário optar por um esquema alternativo que minimize esse risco.

Entre as opções apresentadas:

  • A) Etambutol – Etionamida – Pirazinamida: A pirazinamida ainda apresenta risco hepatotóxico, tornando esta opção inadequada.
  • B) Rifampicina – Isoniazida – Pirazinamida: Contém dois fármacos com alto potencial hepatotóxico (isoniazida e pirazinamida), sendo contraindicado neste caso.
  • C) Etambutol – Estreptomicina – Ofloxacina: Esta é a combinação mais segura, pois não inclui fármacos hepatotóxicos. A estreptomicina (aminoglicosídeo) e a ofloxacina (fluoroquinolona) são alternativas eficazes em pacientes com comprometimento hepático.
  • D) Rifampicina – Etambutol – Isoniazida: A isoniazida ainda representa um risco significativo de hepatotoxicidade, tornando esta opção menos segura.

Portanto, o esquema correto para este paciente é C) Etambutol – Estreptomicina – Ofloxacina, por oferecer menor risco de agravamento da função hepática enquanto mantém a eficácia no tratamento da tuberculose.

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