No cuidado a um paciente com distúrbios hepáticos, o enfermeiro deve estar apto a identificar sinais e sintomas que podem fornecer informações importantes ao tratamento e que nortearão a assistência de enfermagem. Em relação à encefalopatia hepática, marque a alternativa na qual o estágio está corretamente associado aos sinais e sintomas apresentados:
enfermeiro deve estar apto a identificar sinais e sintomas que
podem fornecer informações importantes ao tratamento e
que nortearão a assistência de enfermagem. Em relação à
encefalopatia hepática, marque a alternativa na qual o estágio
está corretamente associado aos sinais e sintomas
apresentados:
- A)Estágio 1 – sonolência aumentada, asterixe e hálito hepático.
- B)Estágio 2 – períodos de letargia e euforia, ausência de asterixe e coma.
- C)Estágio 3 – torpor, confusão acentuada e rigidez dos membros.
- D)Estágio 4 – reversão dos padrões de sono diuturnos, asterixe e agitação.
- E)Estágio 5 – predomínio da sonolência, confusão mental e cetoacidose.
Resposta:
A alternativa correta é C)
A encefalopatia hepática é uma complicação grave de distúrbios hepáticos, caracterizada por alterações neurológicas e cognitivas progressivas. O enfermeiro desempenha um papel crucial na identificação dos estágios dessa condição, pois cada fase apresenta sinais e sintomas distintos que exigem intervenções específicas. A alternativa correta, neste caso, é a letra C, que descreve com precisão o estágio 3 da encefalopatia hepática.
No estágio 3, o paciente apresenta torpor, um estado de consciência reduzida, confusão acentuada e rigidez dos membros. Esses sintomas refletem o agravamento da disfunção hepática e o acúmulo de substâncias tóxicas no organismo, como a amônia, que afetam o sistema nervoso central. O torpor indica uma diminuição significativa da resposta a estímulos, enquanto a confusão mental demonstra a deterioração das funções cognitivas. A rigidez muscular, por sua vez, é um sinal neurológico que evidencia o comprometimento motor.
As demais alternativas apresentam associações incorretas entre estágios e sintomas. Por exemplo, a alternativa A descreve sinais típicos do estágio 2, como a asterixe (tremor característico) e o hálito hepático, mas os atribui erroneamente ao estágio 1. Já a alternativa B menciona coma, que é uma manifestação do estágio 4, não do estágio 2. A alternativa D mistura sintomas de diferentes fases, como a agitação (mais comum nos estágios iniciais) e a reversão do ciclo sono-vigília (presente em fases mais avançadas). Por fim, a alternativa E inclui a cetoacidose, que não é um sintoma relacionado à encefalopatia hepática.
Portanto, o conhecimento detalhado dos estágios da encefalopatia hepática é essencial para uma assistência de enfermagem qualificada. A identificação correta dos sintomas permite intervenções rápidas e adequadas, melhorando o prognóstico do paciente e evitando complicações mais graves, como o coma hepático.
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