Acerca da autoexclusão na doação de sangue, assinale a alternativa correta.
alternativa correta.
- A)Doadores de risco para transmissão de doenças pela transfusão (DTT), que não se sintam à vontade para relatar esse risco na triagem clínica, não podem informar pelo voto a inadequação do sangue ao serviço de hemoterapia, pois as autoridades sanitárias iniciariam uma investigação epidemiológica.
- B)Autoexclusão é o ato de se excluírem amostras de sangue que foram expostas a agentes, como luz intensa e calor.
- C)Essa é uma ferramenta criada com o objetivo de aumentar a segurança transfusional por meio da oportunidade dada ao doador de definir confidencialmente que a respectiva doação não é adequada ao uso transfusional.
- D)A informação acerca da autoexclusão não é obrigatória por parte do doador
- E)A informação do banco de sangue ao doador quanto à autoexclusão não é obrigatória, pois os testes laboratoriais já excluiriam a doação em caso de alterações nas amostras.
Resposta:
A alternativa correta é C)
O processo de doação de sangue é cercado por medidas de segurança que visam proteger tanto o doador quanto o receptor. Uma dessas medidas é a autoexclusão, um mecanismo essencial para garantir a qualidade e a segurança do sangue coletado. A alternativa correta, conforme o gabarito, é a letra C), que define a autoexclusão como uma ferramenta criada para aumentar a segurança transfusional, permitindo que o doador decida confidencialmente se sua doação é adequada ou não para transfusão.
A autoexclusão é um direito do doador e reflete um princípio ético fundamental: a autonomia. Muitas vezes, o doador pode estar em uma situação de risco para transmissão de doenças, mas não se sente confortável em relatar isso durante a triagem clínica. Nesses casos, a autoexclusão oferece uma alternativa discreta e segura para que a doação seja descartada sem constrangimentos ou investigações desnecessárias, como sugerido erroneamente na alternativa A).
As demais alternativas apresentam equívocos sobre o conceito de autoexclusão. A alternativa B) confunde autoexclusão com a degradação de amostras por fatores externos, como luz e calor, o que não tem relação com o processo. Já a alternativa D) afirma que a informação sobre autoexclusão não é obrigatória, o que é incorreto, pois os serviços de hemoterapia devem informar e orientar os doadores sobre esse direito. Por fim, a alternativa E) sugere que os testes laboratoriais substituem a necessidade de autoexclusão, o que também é falso, já que a autoexclusão complementa os exames, cobrindo situações que podem não ser detectadas imediatamente pelos testes.
Portanto, a autoexclusão é um pilar importante na segurança transfusional, garantindo que o doador tenha voz ativa no processo e que o sangue disponibilizado para transfusão seja o mais seguro possível. A alternativa C) corretamente sintetiza esse propósito, destacando o caráter confidencial e preventivo dessa ferramenta.
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