Na coleta de escarro espontâneo no domicílio, o profissional de enfermagem deve orientar o cliente portador de tuberculose para

Na coleta de escarro espontâneo no domicílio, o profissional de enfermagem desempenha um papel fundamental na orientação do paciente com tuberculose para garantir a qualidade da amostra e a eficácia do exame. Entre as alternativas apresentadas, a correta é a letra C), que indica a necessidade de coletar uma quantidade adequada de escarro (5,0 a 10,0 mL) para assegurar a realização do exame laboratorial.

As demais alternativas contêm orientações incorretas ou inadequadas para o procedimento:

• A) A coleta não deve ser priorizada no período noturno, pois o ideal é que seja feita pela manhã, ao acordar, quando há maior acúmulo de secreções.
• B) Inspirar superficialmente e tossir diretamente no pote não é o método recomendado, pois o paciente deve realizar uma inspiração profunda antes de tossir para obter uma amostra válida das vias respiratórias inferiores.
• D) Manter a amostra em temperatura ambiente por 48 horas é inviável, pois o material deve ser refrigerado ou entregue ao laboratório no mesmo dia para evitar degradação.
• E) Restringir a hidratação antes da coleta é prejudicial, pois pode dificultar a expectoração e comprometer a amostra.

Portanto, a orientação correta é coletar o volume adequado de escarro, conforme especificado na alternativa C), garantindo assim a confiabilidade do diagnóstico e o manejo adequado da tuberculose.