As Úlceras por Pressão são áreas localizadas de tecido mole necrótico que acontecem quando a pressão aplicada à pele, com o passar do tempo, é maior que a pressão de fechamento capilar normal, a qual é aproximadamente 32 mmHg. Segundo os estágios de desenvolvimento das úlceras por pressão, podemos classificar como ESTÁGIO III quando
necrótico que acontecem quando a pressão aplicada à pele, com o
passar do tempo, é maior que a pressão de fechamento capilar
normal, a qual é aproximadamente 32 mmHg. Segundo os
estágios de desenvolvimento das úlceras por pressão, podemos
classificar como ESTÁGIO III quando
- A)a úlcera estende-se para o músculo e osso subjacentes; desenvolvem-se bolsas profundas de infecção; continuam a necrose e a drenagem; e ferida de espessura plena.
- B)a pele se rompe; abrasão, bolha ou cratera rasa; persiste o edema; a úlcera drena; a infecção pode desenvolver-se; e ferida de espessura parcial.
- C)há área de eritema; o eritema não desaparece com a pressão; temperatura cutânea elevada; tecido edemaciado e congesto; o paciente queixa-se de desconforto; e o eritema progride para a coloração azul-acinzentada mosqueada.
- D)a úlcera estende-se para dentro do tecido subcutâneo; continuam a necrose e a drenagem; desenvolve-se a infecção; e ferida de espessura plena.
Resposta:
A alternativa correta é D)
As úlceras por pressão representam um grave problema de saúde, especialmente em pacientes acamados ou com mobilidade reduzida. No estágio III, caracterizado pela alternativa D, a lesão já atingiu camadas mais profundas da pele, estendendo-se para o tecido subcutâneo, com necrose, drenagem e risco de infecção. Este estágio evidencia a importância do cuidado preventivo, pois quando a úlcera atinge essa profundidade, o tratamento se torna mais complexo e o risco de complicações aumenta significativamente.
A classificação por estágios é fundamental para o manejo adequado dessas lesões. Enquanto no estágio I (alternativa C) observamos apenas alterações na pele íntegra, e no estágio II (alternativa B) já há ruptura da pele, é no estágio III que a lesão se aprofunda consideravelmente, porém sem atingir músculos ou ossos (que caracterizaria o estágio IV, alternativa A). O correto reconhecimento desses estágios permite intervenções mais precisas e eficazes.
A prevenção continua sendo a melhor estratégia, envolvendo mudanças frequentes de decúbito, uso de superfícies de alívio de pressão e cuidados rigorosos com a pele. Quando as úlceras já estão estabelecidas, como no estágio III, o tratamento requer abordagem multiprofissional, incluindo curativos adequados, controle de infecções e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. A compreensão desses estágios é essencial para todos os profissionais envolvidos no cuidado de pacientes em risco.
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