Diferente dos animais venenosos, que produzem o veneno mas não possuem um aparelho inoculador, os animais peçonhentos têm glândulas por onde o veneno passa ativamente. Eles, então, injetam o seu veneno com facilidade e de maneira ativa. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
não possuem um aparelho inoculador, os animais peçonhentos
têm glândulas por onde o veneno passa ativamente. Eles,
então, injetam o seu veneno com facilidade e de maneira ativa.
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
- A)As serpentes do gênero Bothops não causam acidentes importantes, pela sua raridade; a picada causa dor, mas não complicações mais sérias.
- B)Serpentes do gênero Crotalus apresentam o maior coeficiente de letalidade, pois muitos evoluem para a insuficiência renal aguda.
- C)Serpentes do gênero Lachesis são as maiores causadores de acidentes no Brasil, causando problemas de saúde locais e sistêmicos graves.
- D)As serpentes do gênero Micrurus são as mais comuns; embora causem muitos acidentes, seu veneno não é perigoso, causando apenas vermelhidão no local da picada, esta última sendo muitas vezes confundida com a picada de outros animais/insetos.
Resposta:
A alternativa correta é B)
O estudo dos animais peçonhentos é fundamental para compreender os riscos associados a seus venenos e os impactos na saúde humana. Diferentemente dos animais venenosos, que produzem toxinas mas não têm mecanismos ativos de inoculação, os peçonhentos possuem estruturas especializadas, como glândulas e presas, para injetar ativamente seu veneno. Entre os principais representantes no Brasil estão as serpentes dos gêneros Bothrops, Crotalus, Lachesis e Micrurus, cada uma com características distintas em relação à letalidade e sintomatologia.
A alternativa B) está correta, pois as serpentes do gênero Crotalus, popularmente conhecidas como cascavéis, de fato apresentam um alto coeficiente de letalidade. Seu veneno neurotóxico pode levar a complicações graves, como insuficiência renal aguda e paralisia muscular, exigindo atendimento médico imediato com o uso do soro antiofídico específico. Essa informação é respaldada por dados epidemiológicos e estudos toxicológicos.
As demais alternativas contêm equívocos. As Bothrops (jararacas) são responsáveis pela maioria dos acidentes no Brasil, causando efeitos locais e sistêmicos significativos, contrariando a afirmação da alternativa A). Já as Lachesis (surucucus), apesar de seu veneno potente, têm distribuição geográfica limitada, não sendo as principais causadoras de acidentes (alternativa C) incorreta). Por fim, as Micrurus (corais verdadeiras), embora menos agressivas, possuem veneno neurotóxico extremamente perigoso, podendo causar paralisia e morte por insuficiência respiratória, invalidando a alternativa D).
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