Com a progressiva antecipação do início da puberdade e o consequente decréscimo na idade da menarca, a capa- cidade reprodutiva se instala mais cedo, com maior expo- sição à maternidade precoce, considerada pela OMS como aquela que ocorre antes dos 20 anos. De acordo com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a gravidez na adolescência pode ser efetivamente prevenida por meio de

Com a progressiva antecipação do início da puberdade e o consequente decréscimo na idade da menarca, a capacidade reprodutiva se instala mais cedo, aumentando a exposição à maternidade precoce, definida pela OMS como aquela que ocorre antes dos 20 anos. A gravidez na adolescência representa um desafio significativo para a saúde pública, com impactos sociais, econômicos e emocionais tanto para as jovens mães quanto para seus filhos.

De acordo com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a prevenção efetiva da gravidez na adolescência está diretamente relacionada ao planejamento familiar. Essa abordagem inclui o acesso a informações claras sobre saúde sexual e reprodutiva, métodos contraceptivos adequados e acompanhamento profissional, permitindo que adolescentes tomem decisões conscientes sobre sua vida reprodutiva.

Embora fatores como o aumento do nível socioeconômico (B), a redução do número de parceiros (C), o incentivo ao trabalho (D) e a elevação do grau de escolaridade (E) possam contribuir indiretamente para a redução da gravidez precoce, a alternativa mais eficaz e direta é o planejamento familiar (A), conforme indicado pelo gabarito correto. Essa estratégia aborda de forma prática e imediata as necessidades específicas dos adolescentes, promovendo uma sexualidade segura e responsável.