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Um adolescente que mora em um pequeno município, acompanha a avó a uma Unidade Básica de Saúde. Esta relata ao enfermeiro que este jovem diz, frequentemente, não ter perspectivas quanto ao próprio futuro e que já teve, algumas vezes, ideias suicidas. Ela diz, ainda, que os pais disseram que esta é só uma fase e que o adolescente, apenas, quer chamar a atenção. Há informações de que este jovem não é usuário de drogas ilícitas e nem apresenta transtornos mentais. Nesta situação, as Diretrizes do Ministério da Saúde – MS (2010) recomendam, dentre outros, que haja

Um adolescente que mora em um pequeno município, acompanha a avó a uma Unidade Básica de Saúde. Esta relata ao enfermeiro que este jovem diz, frequentemente, não ter perspectivas quanto ao próprio futuro e que já teve, algumas vezes, ideias suicidas. Ela diz, ainda, que os pais disseram que esta é só uma fase e que o adolescente, apenas, quer chamar a atenção. Há informações de que este jovem não é usuário de drogas ilícitas e nem apresenta transtornos mentais. Nesta situação, as Diretrizes do Ministério da Saúde – MS (2010) recomendam, dentre outros, que haja

Resposta:

A alternativa correta é C)

O caso apresentado ilustra uma situação complexa envolvendo um adolescente que demonstra sinais de desesperança e ideação suicida, sendo subestimado por sua família, que atribui tais comportamentos a uma "fase" ou busca por atenção. Diante desse cenário, as Diretrizes do Ministério da Saúde (2010) orientam profissionais da saúde a adotarem medidas específicas para prevenir o suicídio entre jovens.

A alternativa correta, conforme o gabarito, é a C), que propõe a identificação de fatores de vulnerabilidade relacionados ao suicídio, como residir em um município pequeno. Essa abordagem é crucial porque reconhece que o contexto socioambiental pode influenciar o risco suicida, mesmo na ausência de transtornos mentais ou uso de drogas. O isolamento social, a falta de acesso a serviços especializados e a desvalorização dos sentimentos do adolescente pela família são elementos que podem agravar sua condição.

As demais alternativas apresentam falhas graves:

  • A) Ignora a necessidade de acolhimento imediato, subestimando a gravidade da ideação suicida.
  • B) Minimiza os conflitos do jovem como "normais da adolescência", negligenciando a avaliação profissional.
  • D) Recomenda erroneamente a supressão do afeto familiar, o que poderia intensificar o sofrimento emocional.
  • E) Desconsidera fatores de risco associados a contextos não urbanos, como menor acesso a redes de apoio.

Portanto, a abordagem recomendada deve priorizar a escuta qualificada, a avaliação de riscos contextualizados e o envolvimento da família no processo de cuidado, rompendo com estigmas que impedem a assistência adequada.

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