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Um homem de cinquenta e sete anos de idade, com história clínica de dificuldades urinárias há um ano, jato fraco, gotejamento, incontinência e hematúria, foi avaliado pelo urologista, que  programou uma cirurgia da próstata por via endoscópica. Após avaliações, foi necessária cirurgia com remoção aberta, tendo sido realizada prostatovesiculectomia radical retropúbica. Ele encontra-se no primeiro dia de pós-operatório e apresenta frequência cardíaca de 84 batimentos por minuto, frequência respiratória de 20 movimentos por minuto, pressão arterial de 150 mmHg × 86 mmHg e temperatura de 36 ºC. Queixa-se de pequeno incômodo no sítio cirúrgico, sem náuseas, e consegue alimentar-se. Está em uso de sonda vesical de demora com irrigação contínua. A ferida cirúrgica encontra-se ainda coberta com o curativo realizado no centro cirúrgico, mostrando-se molhada de sangue. De acordo com o relato cirúrgico, foi instalado um dreno de Penrose. O paciente encontra-se com dispositivo de acesso venoso periférico. Foram prescritas pelo médico ciprofloxacina 400 mg por via intravenosa e heparina por via subcutânea.Julgue o item a seguir, relativo à assistência de enfermagem ao paciente do quadro clínico acima descrito. Entre as prescrições médicas, inclui-se terapia profilática para trombose venosa profunda, uma das complicações frequentes em indivíduos que se submetem ao tratamento cirúrgico em questão.

Um homem de cinquenta e sete anos de idade, com história clínica de dificuldades urinárias há um ano, jato fraco, gotejamento, incontinência e hematúria, foi avaliado pelo urologista, que  programou uma cirurgia da próstata por via endoscópica. Após avaliações, foi necessária cirurgia com remoção aberta, tendo sido realizada prostatovesiculectomia radical retropúbica. Ele encontra-se no primeiro dia de pós-operatório e apresenta frequência cardíaca de 84 batimentos por minuto, frequência respiratória de 20 movimentos por minuto, pressão arterial de 150 mmHg × 86 mmHg e temperatura de 36 ºC. Queixa-se de pequeno incômodo no sítio cirúrgico, sem náuseas, e consegue alimentar-se. Está em uso de sonda vesical de demora com irrigação contínua. A ferida cirúrgica encontra-se ainda coberta com o curativo realizado no centro cirúrgico, mostrando-se molhada de sangue. De acordo com o relato cirúrgico, foi instalado um dreno de Penrose. O paciente encontra-se com dispositivo de acesso venoso periférico. Foram prescritas pelo médico ciprofloxacina 400 mg por via intravenosa e heparina por via subcutânea.

Julgue o item a seguir, relativo à assistência de enfermagem ao paciente do quadro clínico acima descrito.

Entre as prescrições médicas, inclui-se terapia profilática para trombose venosa profunda, uma das complicações frequentes em indivíduos que se submetem ao tratamento cirúrgico em questão.

Resposta:

A alternativa correta é C)

O caso apresentado descreve um paciente no pós-operatório de uma prostatovesiculectomia radical retropúbica, procedimento cirúrgico complexo que exige cuidados específicos de enfermagem para prevenir complicações. Entre as principais preocupações no pós-operatório imediato está o risco de trombose venosa profunda (TVP), uma condição frequente em pacientes submetidos a cirurgias, especialmente aqueles com imobilização prolongada ou procedimentos na região pélvica.

No contexto descrito, a prescrição de heparina por via subcutânea configura uma medida profilática claramente direcionada à prevenção de TVP. A heparina é um anticoagulante amplamente utilizado nesse tipo de prevenção, pois inibe a formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas, reduzindo significativamente o risco dessa complicação potencialmente grave.

O paciente em questão apresenta vários fatores de risco para TVP: idade acima de 50 anos, procedimento cirúrgico prolongado na região pélvica, e relativa imobilização no pós-operatório imediato. A terapia profilática com heparina está, portanto, plenamente indicada e representa uma medida preventiva essencial na assistência a esse paciente.

Além da heparina, outros cuidados de enfermagem importantes para prevenção de TVP incluem: estimular a deambulação precoce quando possível, realizar exercícios passivos com os membros inferiores, manter hidratação adequada e monitorar sinais de tromboembolismo. A combinação dessas medidas compõe um protocolo eficaz para redução do risco tromboembólico em pacientes cirúrgicos.

Portanto, a afirmação de que entre as prescrições médicas inclui-se terapia profilática para trombose venosa profunda está correta, sendo a alternativa C) CERTO a resposta adequada. A prescrição de heparina subcutânea neste contexto representa uma medida preventiva fundamental e baseada em evidências para um paciente com claro risco de desenvolver essa complicação pós-operatória.

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