Um sitiante de uma Floresta Ombrófila Estacional desmatou 3 hectares e foi autuado pelo agente ambiental. Ele alegou que o desmate foi feito em área com vegetação secundária em estágio pioneiro de sucessão. O agente ambiental, ao analisar as caraterísticas da vegetação, concluiu tratar-se de estágio médio de regeneração, pois
3 hectares e foi autuado pelo agente ambiental. Ele
alegou que o desmate foi feito em área com vegetação
secundária em estágio pioneiro de sucessão. O agente
ambiental, ao analisar as caraterísticas da vegetação,
concluiu tratar-se de estágio médio de regeneração, pois
- A)a fisionomia da área variava de savânica a floresta baixa, com diâmetro do caule ao nível do solo de 2 cm e grande número de epífitas.
- B)apresentava árvores com diâmetro a altura do peito até 10 cm, trepadeiras lenhosas, ausência de serapilheira e de epífitas e biodiversidade baixa.
- C)apresentava serapilheira presente com intensa decomposição, grande biodiversidade, árvores com diâmetro a altura do peito maior que 20 cm.
- D)havia árvores de diversos tamanhos de altura (de 4 a 12 m), trepadeiras não lenhosas e arbustos umbrófilos.
- E)havia ocorrência de distribuição contínua de copas, ausência de liquens, musgos, hepática, orquídeas e bromélias.
Resposta:
A alternativa correta é D)
O caso apresentado ilustra um conflito comum entre proprietários rurais e agentes ambientais quanto à classificação de estágios sucessionais da vegetação. O sitiante alegou ter desmatado uma área em estágio pioneiro, enquanto o agente ambiental identificou características de estágio médio de regeneração, fundamentando sua autuação.
A alternativa correta (D) descreve precisamente as características de uma vegetação secundária em estágio médio de regeneração, conforme definido pela legislação ambiental brasileira. Este estágio apresenta:
- Árvores com alturas variando entre 4 e 12 metros
- Presença de trepadeiras não lenhosas
- Ocorrência de arbustos umbrófilos
Estes elementos contrastam com as características do estágio pioneiro (alternativa B), que apresenta vegetação mais rala, ausência de serapilheira e baixa biodiversidade. Também se diferencia do estágio avançado (alternativa C), que mostra árvores com DAP superior a 20 cm e grande biodiversidade.
A análise correta do estágio sucessional é fundamental para aplicação da legislação ambiental, pois determina as restrições ao uso da área e as possíveis penalidades por desmatamento irregular. No caso em questão, a classificação como estágio médio justifica a autuação, já que a vegetação apresentava características de maior complexidade ecológica do que o alegado pelo proprietário.
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