Tudo começa com os cupins alados, conhecidos como aleluias ou siriris. Você já deve ter visto uma revoada deles na primavera. São atraídos por luz e calor, e quando caem no solo perdem suas asas. Machos e fêmeas se encontram formando casais e partem em busca de um local onde vão construir os ninhos. São os reis e as rainhas. Dos ovos nascem as ninfas, que se diferenciam em soldados e operários. Estes últimos alimentam toda a população, passando a comida de boca em boca. Mas, como o alimento não é digerido, dependem de protozoários intestinais que transformam a celulose em glicose, para dela obterem a energia. Mas do que se alimentam? Do tronco da árvore de seu jardim, ou da madeira dos móveis e portas da sua casa. Segundo os especialistas, existem dois tipos de residência: as que têm cupim e as que ainda terão. (Texto extraído de um panfleto publicitário de uma empresa dedetizadora. Adaptado.) No texto, além da relação que os cupins estabelecem com os seres humanos, podem ser identificadas três outras relações ecológicas. A sequência em que aparecem no texto é:
- A)sociedade, mutualismo e parasitismo.
- B)sociedade, comensalismo e predatismo.
- C)sociedade, protocooperação e inquilinismo.
- D)colônia, mutualismo e inquilinismo.
- E)colônia, parasitismo e predatismo.
Resposta:
A alternativa correta é A)
O texto descreve o ciclo de vida dos cupins e suas interações ecológicas, apresentando três relações distintas. A primeira delas é a sociedade, evidenciada pela organização hierárquica dos cupins em castas (reis, rainhas, soldados e operários), onde cada grupo desempenha funções específicas para a sobrevivência da colônia. Essa estrutura social é essencial para a manutenção da espécie.
A segunda relação identificada é o mutualismo, representado pela simbiose entre os cupins operários e os protozoários intestinais. Esses microrganismos são fundamentais para a digestão da celulose, transformando-a em glicose e permitindo que os cupins obtenham energia. Ambos se beneficiam: os protozoários têm um ambiente estável para viver, enquanto os cupins ganham capacidade de processar seu alimento principal.
Por fim, o texto menciona o parasitismo, quando os cupins se alimentam da madeira de árvores, móveis e estruturas humanas, causando danos materiais. Nessa relação, os cupins se beneficiam enquanto os seres humanos ou as plantas sofrem prejuízos, caracterizando uma interação desequilibrada.
Portanto, a sequência correta das relações ecológicas presentes no texto é sociedade, mutualismo e parasitismo, correspondente à alternativa A.
Deixe um comentário