As asas dos insetos e das aves evoluíram como estruturas eficientes para a sobrevivência desses animais no ambiente aéreo. Do ponto de vista evolutivo, esses órgãos evidenciam

As asas dos insetos e das aves representam um dos exemplos mais fascinantes da evolução biológica. Embora ambas tenham a mesma função primordial — permitir o voo —, sua origem e estrutura são completamente distintas. Esse fenômeno é conhecido como convergência evolutiva, em que características semelhantes surgem de forma independente em linhagens distintas, impulsionadas por pressões seletivas similares.

No caso das aves, as asas são modificações dos membros anteriores, derivadas de um ancestral vertebrado terrestre. Já nos insetos, as asas são extensões do exoesqueleto, sem relação anatômica com as estruturas das aves. A ausência de um ancestral comum direto para essas estruturas descarta homologia (A) ou origem embrionária comum (C). Da mesma forma, não há evidências de irradiação adaptativa (D), pois não se trata de diversificação a partir de uma forma ancestral única.

A resposta correta, portanto, é B) convergência evolutiva, pois ilustra como a seleção natural pode moldar soluções análogas em organismos geneticamente distantes, otimizando sua adaptação ao voo sem compartilhar uma mesma origem evolutiva.