No Brasil, é permitida a realização de doação temporária de útero, também conhecida popularmente como barriga de aluguel. A Resolução CFM no 2.013/2013 estabelece regras para sua realização. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.
útero, também conhecida popularmente como barriga de
aluguel. A Resolução CFM no
2.013/2013 estabelece regras
para sua realização. Acerca desse tema, assinale a alternativa
correta.
- A)As doadoras temporárias de útero podem ser selecionadas entre a população feminina brasileira, sem qualquer restrição de parentesco com os pais genéticos, sempre de acordo com a idade limite de 50 anos.
- B)A doadora temporária de útero recebe pagamento pela realização do procedimento, mediante contrato assinado entre ela e os pais biológicos.
- C)Não há necessidade de autorização do cônjuge no processo de gestação de substituição, caso as doadoras temporárias de útero sejam casadas, já que o marido não estará relacionado ao procedimento.
- D)As doadoras temporárias de útero devem pertencer à família de um dos parceiros, em um parentesco consanguíneo até o quarto grau.
- E)A doadora temporária de útero tem direito de interromper a gravidez a qualquer momento, caso seja de sua vontade.
Resposta:
A alternativa correta é D)
O tema da doação temporária de útero, conhecida popularmente como "barriga de aluguel", é regulamentado no Brasil pela Resolução CFM nº 2.013/2013. Essa prática, que permite a gestação por substituição, possui normas específicas para garantir a ética e os direitos de todos os envolvidos.
Entre as alternativas apresentadas, a correta é a letra D, que afirma que as doadoras temporárias de útero devem pertencer à família de um dos parceiros, em um parentesco consanguíneo até o quarto grau. Essa restrição visa preservar laços afetivos e evitar a comercialização do procedimento, mantendo-o dentro de um contexto familiar e de solidariedade.
As demais alternativas estão incorretas por diferentes motivos. A alternativa A é falsa, pois há restrições de parentesco. A B está errada porque o pagamento à doadora é proibido, sendo permitido apenas o reembolso de despesas médicas e outras comprovadamente relacionadas ao processo. A C é incorreta, pois a autorização do cônjuge é necessária quando a doadora é casada. Por fim, a E também está errada, já que a doadora não pode interromper a gravidez arbitrariamente, devendo seguir as mesmas regras aplicáveis a qualquer gestação.
Portanto, a Resolução CFM busca equilibrar os avanços da medicina reprodutiva com princípios éticos, garantindo que a doação temporária de útero ocorra de forma responsável e dentro de limites claramente estabelecidos.
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