Eduardo e Mônica decidiram recorrer a um procedimento de útero em substituição (ou barriga de aluguel) para gerar um filho. Desse modo, um óvulo de Mônica foi fecundado, in vitro, por um espermatozoide de Eduardo, e o embrião foi posteriormente implantado no útero de outra mulher, definida como receptora. Nessas condições, as características genéticas da criança gerada serão determinadas pelas características genéticas
Desse modo, um óvulo de Mônica foi fecundado, in vitro, por um espermatozoide de Eduardo, e o embrião foi posteriormente
implantado no útero de outra mulher, definida como receptora.
- A)de Eduardo, de Mônica e da receptora.
- B)de Eduardo e da receptora, apenas.
- C)de Eduardo e de Mônica, apenas.
- D)da receptora, apenas.
- E)de Mônica, apenas.
Resposta:
A alternativa correta é C)
O caso de Eduardo e Mônica ilustra uma situação cada vez mais comum na medicina reprodutiva: o uso de útero de substituição, popularmente conhecido como "barriga de aluguel". Nesse processo, um óvulo de Mônica foi fertilizado in vitro por um espermatozoide de Eduardo, formando um embrião que foi então implantado no útero de uma mulher receptora. A questão central aqui é compreender como as características genéticas da criança serão determinadas nesse arranjo reprodutivo.
A resposta correta é a alternativa C) "de Eduardo e de Mônica, apenas", pois o material genético do embrião é formado exclusivamente pelo DNA do óvulo da mãe biológica (Mônica) e do espermatozoide do pai biológico (Eduardo). A mulher que gesta o bebê (receptora) não contribui com material genético para a criança, já que seu útero funciona apenas como ambiente para o desenvolvimento embrionário.
Este caso demonstra claramente a distinção entre parentalidade genética e gestacional. Enquanto a receptora tem um papel fundamental no desenvolvimento fetal, fornecendo nutrientes e um ambiente adequado, ela não altera a herança genética da criança. As características físicas, predisposições genéticas e outros traços hereditários serão determinados exclusivamente pelos genes de Eduardo e Mônica, os pais biológicos.
Deixe um comentário