Estudos desenvolvidos na PUC-MG com cogumelo do sol (Agaricus blazei) podem dar origem a fármacos para leishmaniose e malária. Quanto à primeira doença, o grupo de pesquisadores demonstrou que é possível reduzir a capacidade de infecção e até matar o parasita causador. Em relação à malária, o fármaco impede o desenvolvimento da forma grave, protegendo o tecido cerebral.(Texto baseado em notícia disponível em <http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2015/03/ver…>.)Sobre essas doenças, é correto afirmar:

Pesquisas realizadas na PUC-MG com o cogumelo do sol (Agaricus blazei) apontam para possíveis avanços no tratamento de duas doenças tropicais negligenciadas: a leishmaniose e a malária. Os estudos indicam que substâncias extraídas desse fungo podem reduzir a infecção e até eliminar o parasita causador da leishmaniose, enquanto no caso da malária, o composto desenvolvido mostrou eficácia em prevenir a evolução para formas graves da doença, protegendo especificamente o tecido cerebral.

Ambas as enfermidades são causadas por protozoários, mas possuem particularidades em seus ciclos de transmissão. A malária é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada pelo parasita do gênero Plasmodium. Já a leishmaniose tem como vetor o mosquito-palha (ou flebotomíneo), que carrega os protozoários do gênero Leishmania. Essa distinção é crucial para compreender a epidemiologia das doenças e desenvolver estratégias de prevenção adequadas.

A alternativa correta sobre as características dessas doenças é a letra C, que corretamente identifica os agentes causadores como protozoários e especifica seus respectivos vetores: o mosquito Anopheles para a malária e o mosquito-palha para a leishmaniose. Essa informação reforça a importância de pesquisas como as desenvolvidas na PUC-MG, que buscam novas abordagens terapêuticas para combater patologias que ainda representam desafios para a saúde pública em regiões tropicais.