De 2007 a junho de 2016, foram notificados 136.945 casos de infecção pelo HIV no Brasil. Apesar da ampla rede de diagnóstico da infecção pelo HIV no país, o número de pessoas que têm e podem transmitir o vírus HIV é subnotificado, e conhecer a epidemiologia dessa infecção é importante na prevenção da AIDS. Com relação à infecção pelo HIV e à AIDS no Brasil, é correto afirmar:
136.945 casos de infecção pelo HIV no Brasil. Apesar da
ampla rede de diagnóstico da infecção pelo HIV no país,
o número de pessoas que têm e podem transmitir o vírus
HIV é subnotificado, e conhecer a epidemiologia dessa
infecção é importante na prevenção da AIDS.
é correto afirmar:
- A)A faixa etária que tem apresentado maior concentração de casos de AIDS na última década é a de 50 anos ou mais.
- B)A taxa de infecção por HIV em gestantes vem apresentando redução na última década.
- C)As regiões Norte e Nordeste concentram o maior número de casos notificados de AIDS na última década.
- D)Na última década, houve maior número de casos de AIDS em homens do que em mulheres.
Resposta:
A alternativa correta é D)
A epidemia de HIV/AIDS no Brasil continua sendo um desafio significativo para a saúde pública, conforme evidenciado pelos dados de notificação entre 2007 e 2016, que registraram mais de 136 mil casos de infecção pelo vírus. Apesar dos avanços na rede de diagnóstico, a subnotificação persiste, dificultando o mapeamento preciso da disseminação do vírus e a implementação de estratégias eficazes de prevenção.
Analisando as alternativas apresentadas sobre a epidemiologia do HIV/AIDS no país, a afirmação correta é a letra D: "Na última década, houve maior número de casos de AIDS em homens do que em mulheres." Essa tendência reflete um padrão histórico da epidemia no Brasil, onde a incidência em homens, especialmente entre aqueles que fazem sexo com outros homens, tem sido consistentemente maior.
As demais alternativas não correspondem à realidade epidemiológica:
- A) A faixa etária mais afetada não é a de 50 anos ou mais, mas sim adultos jovens.
- B) A taxa de infecção em gestantes tem se mantido estável ou apresentado leve aumento, não redução.
- C) As regiões Sudeste e Sul concentram historicamente o maior número de casos, não Norte e Nordeste.
Esses dados destacam a importância de políticas públicas direcionadas, especialmente para populações mais vulneráveis, e a necessidade de campanhas de prevenção que considerem as dinâmicas específicas da epidemia no contexto brasileiro.
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