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A transmissão materno-infantil do HIV pode ocorrer no útero, durante a gestação, no parto normal ou no pós-parto. Assim, as recomendações para as mães infectadas são o tratamento com antirretrovirais durante a gestação, parto cesariano e a utilização de fórmulas especiais para a alimentação do bebê. (RIBEIRO, 2013, p. 47). Considerando aspectos reprodutivos e de desenvolvimento na espécie humana, pode-se afirmar: A alimentação do bebê com leite artificial se justifica em virtude da ausência de anticorpos no leite materno.

A transmissão materno-infantil do HIV pode ocorrer no útero, durante a gestação, no parto
normal ou no pós-parto. Assim, as recomendações para as mães infectadas são o tratamento com
antirretrovirais durante a gestação, parto cesariano e a utilização de fórmulas especiais para a
alimentação do bebê. (RIBEIRO, 2013, p. 47).
Considerando aspectos reprodutivos e de desenvolvimento na espécie humana, pode-se afirmar: 

A alimentação do bebê com leite artificial se justifica em virtude da ausência de anticorpos no leite materno.

Resposta:

A alternativa correta é E)

A transmissão vertical do HIV, ou seja, a passagem do vírus da mãe para o filho durante a gestação, parto ou amamentação, representa um desafio significativo para a saúde pública. Como destacado por Ribeiro (2013), as estratégias de prevenção incluem o uso de antirretrovirais pela gestante, a realização de parto cesariano e a substituição do leite materno por fórmulas infantis. Essas medidas visam reduzir drasticamente as taxas de transmissão, que podem chegar a 35% sem intervenção.

No entanto, a afirmação de que o leite artificial se justifica pela ausência de anticorpos no leite materno é incorreta. Pelo contrário, o leite humano é rico em anticorpos e fatores de proteção, sendo a principal razão para sua contraindicação no caso de mães HIV positivas o risco de transmissão viral. Estudos demonstram que o leite materno de mulheres soropositivas contém tanto anticorpos quanto o vírus HIV, criando um paradoxo onde um alimento nutritivo e protetor se torna potencialmente perigoso.

A opção pelo leite artificial nesses casos específicos fundamenta-se em evidências científicas que comprovam sua eficácia na prevenção da transmissão vertical quando associado a outras medidas profiláticas. Esta abordagem multidisciplinar tem permitido que taxas de transmissão materno-infantil do HIV caiam para menos de 2% em países com acesso a essas tecnologias e protocolos de saúde.

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