A hemodiálise é o método mais comum utilizado para tratar as formas graves de insuficiência renal. Desde a década de 1960, esse método vem sendo aperfeiçoado de tal modo, que hoje é oferecido um procedimento com eficiência e conforto para o paciente. Ao contrário do que muitos acreditam, a diálise não tem nenhum efeito terapêutico sobre os rins, sendo considerada uma terapia de substituição renal. O objetivo da hemodiálise é proporcionar a filtração do sangue que, em rins normais, ocorre

A hemodiálise é um procedimento essencial para pacientes com insuficiência renal grave, atuando como uma terapia de substituição renal desde a década de 1960. Embora não promova a cura ou recuperação dos rins, sua eficácia em filtrar o sangue é fundamental para manter a homeostase do organismo. O processo simula a função natural dos rins, especialmente a filtração glomerular, que ocorre nos néfrons.

A alternativa correta, B, destaca o mecanismo fisiológico da filtração glomerular, que depende da diferença de pressão entre o glomérulo de Malpighi e a cápsula de Bowman. Essa pressão hidrostática é responsável pela formação do filtrado glomerular, um líquido sem proteínas, mas com outros componentes do plasma sanguíneo. A hemodiálise replica parcialmente esse processo, removendo toxinas e excesso de fluidos do sangue quando os rins não funcionam adequadamente.

As outras alternativas apresentam imprecisões: A e E desconsideram o papel da cápsula de Bowman, C e D atribuem seletividade à membrana ou ao glomérulo, quando a filtração é inicialmente inespecífica. Portanto, a resposta B é a que melhor descreve o fenômeno natural que a hemodiálise busca substituir.