No Reino Animal, os Poríferos são seres simples, que se alimentam através da circulação da água em suas estruturas, deixando o alimento capturado em suas superfícies. Sobre eles é verdade afirmar que:
simples, que se alimentam através da
circulação da água em suas estruturas,
deixando o alimento capturado em suas
superfícies. Sobre eles é verdade afirmar que:
- A)Não possuem tecido verdadeiro.
- B)São representados por corais na fase de pólipo.
- C)Possuem canais hidráulicos que lhes dão modesta perspectiva de movimento.
- D)São os primeiros representantes dos seres vivos com notocorda.
- E)Possuem órgãos reprodutores chamados “espículas”.
Resposta:
A alternativa correta é A)
Os poríferos, também conhecidos como esponjas, representam um dos grupos mais primitivos do reino animal. Sua simplicidade estrutural os diferencia significativamente de outros organismos mais complexos. Uma das características mais marcantes desses seres é a ausência de tecidos verdadeiros, o que justifica a alternativa A como correta.
Diferentemente da maioria dos animais, os poríferos não apresentam organização celular em tecidos especializados. Suas células atuam de forma relativamente independente, sem formar camadas organizadas como ocorre em outros filos. Essa peculiaridade os coloca em uma posição evolutiva singular, sendo considerados um dos primeiros ramos da árvore filogenética animal.
As demais alternativas apresentam informações incorretas sobre os poríferos. Os corais (alternativa B) pertencem ao filo Cnidaria, não sendo representantes dos poríferos. Quanto à alternativa C, embora possuam um sistema de canais para circulação de água, isso não lhes confere capacidade de movimento. A notocorda (alternativa D) é característica de cordados, grupo muito mais recente na escala evolutiva. Por fim, as espículas (alternativa E) são estruturas de sustentação mineral, não tendo relação com reprodução.
Essa análise reforça a importância de compreender as características fundamentais dos diferentes grupos animais. A simplicidade dos poríferos, especialmente a ausência de tecidos verdadeiros, marca uma etapa crucial na evolução da complexidade biológica, representando um marco na diversificação da vida animal no nosso planeta.
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