Sterna paradisaea, também conhecida como andorinha do ártico, é uma ave migratória que percorre aproximadamente 40.000 km a cada ano. A maior parte da energia requerida para uma ave realizar uma rota migratória de longa distância é armazenada sob a forma de:

A Sterna paradisaea, ou andorinha do ártico, é uma das aves mais impressionantes quando se trata de migração. Sua jornada anual de aproximadamente 40.000 km exige uma quantidade significativa de energia, armazenada principalmente na forma de gordura. Essa escolha biológica não é aleatória: a gordura oferece o dobro de energia por grama em comparação com carboidratos e proteínas, além de ser mais eficiente para armazenamento em longos períodos.

Enquanto o glicogênio (A) e os carboidratos (D) são fontes de energia rápidas, sua capacidade de armazenamento é limitada. Já as proteínas (C), embora possam ser metabolizadas, não são a principal reserva energética, pois sua quebra prejudicaria tecidos essenciais. O ATP (E), por sua vez, é a molécula imediata de energia, mas não é estocável em grandes quantidades. Portanto, a gordura (B) é a resposta correta, pois permite que a ave suporte voos prolongados sem sobrecarregar seu corpo.

Essa adaptação revela a eficiência da natureza: a gordura não só fornece energia sustentável, mas também ajuda no isolamento térmico, crucial para uma espécie que enfrenta extremos climáticos. Assim, a andorinha do ártico exemplifica como a evolução otimiza os recursos para garantir a sobrevivência em condições desafiadoras.