Leia a notícia abaixo: “Crânio de Luzia é encontrado nos escombros do Museu Nacional”, dizem pesquisadores Segundo direção do museu, 80% dos fragmentos do fóssil humano mais antigo do Brasil estão identificados. Eles ainda não começaram a montagem e estão na fase de recuperação dos fragmentos”. “Encontrado em Minas Gerais na década de 1970, este seria o fóssil mais antigo das Américas. Este material foi o responsável por mudar a teoria da povoação do continente americano”. Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/10/19/fossil-de-luzia-pode-ter-sido-encontrado-emescombros-do-museu-nacional-dizem-pesquisadores.ghtml Considerando que o crânio de Luzia conta com 12.500-13.000 mil anos, é possível concluir que esse crânio registra:
Nacional”, dizem pesquisadores
humano mais antigo do Brasil estão identificados. Eles
ainda não começaram a montagem e estão na fase de
recuperação dos fragmentos”.
seria o fóssil mais antigo das Américas. Este material foi o
responsável por mudar a teoria da povoação do continente
americano”.
12.500-13.000 mil anos, é possível concluir que esse
crânio registra:
- A)a evolução de Homo erectus no continente americano.
- B)a origem de Homo neanderthalensis nas Américas.
- C)a ocupação de Homo sapiens nas Américas.
- D)a evolução de Australopithecus rudolfensis para a espécie humana.
- E)a disseminação de Australopithecus afarensis no continente americano.
Resposta:
A alternativa correta é C)
O crânio de Luzia, encontrado nos escombros do Museu Nacional após o incêndio de 2018, representa um dos achados arqueológicos mais importantes do Brasil. Com uma idade estimada entre 12.500 e 13.000 anos, esse fóssil é considerado o mais antigo já descoberto nas Américas e desempenhou um papel crucial na revisão das teorias sobre o povoamento do continente.
Analisando as alternativas apresentadas, a única que se alinha corretamente com os dados científicos é a letra C) a ocupação de Homo sapiens nas Américas. Isso porque Luzia pertence à espécie Homo sapiens, sendo um dos primeiros registros humanos no continente. Sua descoberta na década de 1970 em Minas Gerais contribuiu para derrubar a hipótese de que o povoamento das Américas teria ocorrido apenas por grupos de origem asiática, como os ancestrais dos povos indígenas atuais. Em vez disso, suas características cranianas sugerem uma possível ligação com populações africanas ou australo-melanésias, indicando rotas migratórias mais complexas.
As demais alternativas estão incorretas por motivos distintos: Homo erectus e Homo neanderthalensis nunca habitaram as Américas, enquanto os Australopithecus (rudolfensis e afarensis) são ancestrais muito mais antigos e restritos à África. Portanto, Luzia é um marco fundamental para entender a chegada e dispersão dos primeiros seres humanos modernos no Novo Mundo.
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