Conhecer as transformações por que passam os insetos que se desenvolvem sobre corpos em decomposição traz informações sobre o intervalo pós-morte. Dessa forma, é verdade que, nos insetos:

O estudo dos insetos que colonizam cadáveres é fundamental para a entomologia forense, pois fornece dados cruciais para estimar o intervalo pós-morte. A compreensão dos diferentes tipos de metamorfose nos insetos permite diferenciar espécies e estágios de desenvolvimento, essenciais para essa análise.

Entre as alternativas apresentadas, a correta é a B), que descreve corretamente as características dos insetos hemimetábolos. Nesse grupo, os imaturos não possuem gônadas desenvolvidas nem genitália externa, apresentando estruturas chamadas tecas alares, que posteriormente darão origem às asas nos adultos. Essa fase imatura é conhecida como ninfa, não larva (como erroneamente mencionado na alternativa C).

As outras alternativas contêm equívocos importantes:

• A) Insetos ametábolos não sofrem metamorfose, mas seus imaturos já possuem órgãos reprodutores semelhantes aos adultos.
• C) O termo "larva" aplica-se apenas aos holometábolos, não aos hemimetábolos.
• D) e E) Confundem os estágios de desenvolvimento dos holometábolos, que passam por larva e pupa, nunca por ninfas ou náiades.

Portanto, a alternativa B é a única que descreve com precisão as características dos insetos hemimetábolos, grupo que inclui importantes espécies de interesse forense como baratas e gafanhotos.