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A poluição é considerada como uma externalidade quando seus efeitos sobre terceiros não são apropriados, isto é, privatizados pelo agente gerador, considerados, portanto “externos” ao processo produtivo. Ainda com relação a aspectos econômicos envolvendo dano e poluição ambiental, é correto afirmar que:

A poluição é considerada como uma externalidade quando seus efeitos sobre terceiros não são apropriados, isto é, privatizados pelo agente gerador, considerados, portanto “externos” ao processo produtivo. Ainda com relação a aspectos econômicos envolvendo dano e poluição ambiental, é correto afirmar que:



Resposta:

A alternativa correta é D)

A poluição, quando analisada como uma externalidade, representa um dos desafios mais complexos da economia ambiental. Seus efeitos sobre terceiros, não internalizados pelo agente poluidor, criam distorções no mercado, exigindo intervenções para corrigir falhas e promover eficiência. Entre as alternativas apresentadas, a opção D) destaca-se como correta, pois aborda a internalização de externalidades positivas, um conceito fundamental para entender como benefícios sociais podem ser incorporados ao sistema econômico.

A alternativa D) afirma que, ao adicionar benefícios sociais indiretos à curva de Benefício Marginal Privado, a externalidade positiva é internalizada pelo mercado. Isso significa que o valor social gerado pela produção de um bem ou serviço passa a ser considerado no preço, refletindo melhor seu impacto na sociedade. Esse processo é essencial para equilibrar as decisões econômicas com o bem-estar coletivo, evitando subinvestimento em atividades que geram externalidades positivas, como educação, saúde ou tecnologias limpas.

As demais alternativas apresentam equívocos conceituais ou contradições em relação à teoria econômica ambiental. Por exemplo, a poluição zero (alternativa A) raramente é o ponto ótimo econômico, pois os custos marginais de redução podem superar os benefícios em níveis muito baixos de emissão. Já a alternativa B) confunde custos e benefícios sociais, enquanto a C) ignora que externalidades são falhas de mercado que prejudicam a eficiência. A alternativa E), por sua vez, inverte a lógica do ponto ótimo, onde os danos marginais da poluição igualam-se aos custos marginais de redução.

Portanto, a internalização de externalidades, seja por mecanismos de mercado, regulamentação ou incentivos, é crucial para alinhar interesses privados e sociais, tornando a alternativa D) a mais adequada para descrever esse processo no contexto da economia ambiental.

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