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 As práticas político-estratégicas que se destacaram nos contatos entre os povos indígenas e os não-indígenas na Capitania de Goiás podem ser agrupadas em três perspectivas: uma civilizatória, uma eliminatória e uma autonomistaAdaptado de Cleube A. da Silva. Confrontando Mundos: os povos indígenas Akwen e a conquista de Goiás (1749-1851). Palmas: Nagô Editora, 2011, p. 77.No que se refere à chamada perspectiva civilizatória na relação entre indígenas e não-indígenas no então território da Capitania de Goiás, é CORRETO afirmar que

 As práticas político-estratégicas que se destacaram nos contatos entre os povos indígenas e os não-indígenas na Capitania de Goiás podem ser agrupadas em três perspectivas: uma civilizatória, uma eliminatória e uma autonomista

Adaptado de Cleube A. da Silva. Confrontando Mundos: os povos indígenas Akwen e a conquista de Goiás (1749-1851). Palmas: Nagô Editora, 2011, p. 77.

No que se refere à chamada perspectiva civilizatória na relação entre indígenas e não-indígenas no então território da Capitania de Goiás, é CORRETO afirmar que

Resposta:

A alternativa correta é A)

O período colonial na Capitania de Goiás foi marcado por diferentes abordagens nas relações entre indígenas e não-indígenas, destacando-se a chamada perspectiva civilizatória. Essa visão, conforme apontado na alternativa correta (A), foi amplamente defendida por administradores coloniais que buscavam integrar os povos originários ao projeto colonial português através de um processo de conversão religiosa e assimilação cultural.

A concepção civilizatória partia do pressuposto de que os indígenas poderiam ser transformados em "vassalos úteis" ao Império Português. Isso envolvia não apenas a catequese e a adoção do catolicismo, mas também sua incorporação como força de trabalho e aliados estratégicos contra grupos indígenas não subjugados. Os aldeamentos missionários, como os de Mossâmedes e Maria I, representavam essa tentativa de transformação cultural, onde se esperava que o contato com os valores portugueses substituísse gradualmente as tradições indígenas.

Contrastando com as outras alternativas, percebe-se que: a eliminação cultural (B) era uma consequência não declarada, mas não o objetivo principal; a autonomia indígena (C) surgiria apenas séculos depois como reação ao colonialismo; a suposta sequência civilização-autonomia (D) não correspondia à política oficial portuguesa; e o uso da violência (E), embora presente, não era defendido como método preferencial pelos civilizacionistas.

Portanto, a alternativa A corretamente identifica os fundamentos da perspectiva civilizatória: uma abordagem assimilacionista que visava criar indígenas cristianizados, economicamente produtivos e politicamente alinhados aos interesses da Coroa Portuguesa na região goiana.

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