“Na mídia social, os anúncios não podem interromper de forma abrupta os usuários enquanto estão consumindo conteúdo.” (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017). Os anúncios em vídeos do YouTube, por exemplo, podem ser descartados caso desagradem ao espectador e têm a denominação de:

A citação de Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017) destaca um princípio fundamental da publicidade digital contemporânea: a necessidade de respeitar a experiência do usuário nas plataformas de mídia social. No contexto do YouTube, essa filosofia se materializa nos anúncios em vídeo que podem ser pulados após alguns segundos, conhecidos como TrueView. Essa abordagem representa uma evolução significativa em relação aos formatos publicitários tradicionais, como pop-ups ou banners, que frequentemente interrompiam o fluxo de consumo de conteúdo de maneira intrusiva.

O modelo TrueView, alternativa correta (B) no questionamento apresentado, foi desenvolvido especificamente para alinhar os interesses dos anunciantes com a liberdade de escolha dos espectadores. Ao permitir que os usuários descartem anúncios após cinco segundos, o YouTube criou um sistema onde apenas os conteúdos publicitários realmente relevantes para o público são efetivamente assistidos até o final - e consequentemente, cobrados dos anunciantes. Esse mecanismo incentiva a criação de anúncios mais criativos e direcionados, que capturam rapidamente a atenção do espectador.

As demais alternativas apresentadas representam outros formatos publicitários digitais: pop-ups (A) são janelas emergentes frequentemente bloqueadas por navegadores; rich media (C) refere-se a anúncios interativos com elementos multimídia; canvas (D) é um formato específico do Facebook; e banners (E) são os tradicionais anúncios gráficos estáticos. O TrueView se diferencia destes por sua integração orgânica ao fluxo de conteúdo e pelo poder de decisão concedido ao usuário, refletindo a tendência atual de marketing digital menos intrusivo e mais centrado na experiência do consumidor.