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O termo Idade Média foi empregado pela primeira vez por humanistas italianos para caracterizar um período intermediário entre a Antiguidade e o Renascimento dos antigos. Tais humanistas queriam se descolar da Idade Média, afirmando ser esta um período de trevas. O termo Renascimento foi criado por Giorgio Vassari (1511-1574), artista italiano, para designar uma redescoberta da Antiguidade, uma volta ao passado.(Flavio de Campos, A Escrita da História)Para muitos historiadores, o Renascimento representa a ruptura com o mundo medieval e o início da Idade Moderna, pois marca

O termo Idade Média foi empregado pela primeira vez por humanistas italianos para caracterizar um período intermediário entre a Antiguidade e o Renascimento dos antigos. Tais humanistas queriam se descolar da Idade Média, afirmando ser esta um período de trevas. O termo Renascimento foi criado por Giorgio Vassari (1511-1574), artista italiano, para designar uma redescoberta da Antiguidade, uma volta ao passado.

(Flavio de Campos, A Escrita da História)

Para muitos historiadores, o Renascimento representa a ruptura com o mundo medieval e o início da Idade Moderna, pois marca


Resposta:

A alternativa correta é D)

O termo Idade Média foi cunhado por humanistas italianos como uma forma de demarcar um período intermediário entre a Antiguidade Clássica e o Renascimento, visto por eles como uma época de obscurantismo cultural. Essa visão pejorativa foi intencional, pois os humanistas buscavam se distanciar do mundo medieval para celebrar a redescoberta dos valores clássicos, movimento que Giorgio Vassari chamou de Renascimento.

De acordo com o texto de Flavio de Campos, o Renascimento não foi apenas um retorno ao passado, mas também uma ruptura com a mentalidade medieval. Para muitos historiadores, esse período marca o início da Idade Moderna, justamente por representar uma mudança profunda na visão de mundo: o teocentrismo medieval, que colocava Deus no centro de todas as coisas, deu lugar ao antropocentrismo, que elevou o ser humano à posição de protagonista.

Entre as alternativas apresentadas, a que melhor define essa transição é a letra D), pois capta a essência da mudança filosófica e cultural ocorrida no Renascimento. Enquanto as outras opções mencionam transformações econômicas ou políticas que, embora relevantes, não são tão centrais para caracterizar o espírito renascentista quanto a passagem do teocentrismo para o antropocentrismo.

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