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Em vez de enfrentar os japoneses, o Mao aumentou suas forças no norte da China. No fim da guerra, em 1945, Stalin, sempre rígido e pragmático, assinou um tratado de aliança com o Kuomintang, diminuindo as perspectivas de apoio ao comunismo na eventualidade de uma guerra civil. Logo após a rendição do Japão, reiniciou-se a guerra total entre comunistas e nacionalistas, Stalin ficou de lado novamente, chegando até a avisar Mao para tomar cuidado com os Estados Unidos, que apoiaram Chiang Kai-Shek, agora reconhecido como líder mundial na vitória dos aliados contra o Japão. Mao ignorou o aviso. Os comunistas finalmente conseguiam vantagem. Quando chegaram à capital, Nanquim, a União Soviética foi um dos poucos países a permitir que seu embaixador fugisse junto com o Kuomintang. (DIKÖTTER, Frank. A grande fome de Mao: a história da catástrofe mais devastadora da China (1958-1962). Rio de Janeiro: Record, 2017, p.30). As relações entre a China pós-revolucionária e a União Soviética foram marcadas por

Em vez de enfrentar os japoneses, o Mao aumentou suas forças no norte da China. No fim da guerra, em
1945, Stalin, sempre rígido e pragmático, assinou um tratado de aliança com o Kuomintang, diminuindo as
perspectivas de apoio ao comunismo na eventualidade de uma guerra civil. Logo após a rendição do Japão,
reiniciou-se a guerra total entre comunistas e nacionalistas, Stalin ficou de lado novamente, chegando até a
avisar Mao para tomar cuidado com os Estados Unidos, que apoiaram Chiang Kai-Shek, agora reconhecido
como líder mundial na vitória dos aliados contra o Japão. Mao ignorou o aviso. Os comunistas finalmente
conseguiam vantagem. Quando chegaram à capital, Nanquim, a União Soviética foi um dos poucos países a
permitir que seu embaixador fugisse junto com o Kuomintang.
(DIKÖTTER, Frank. A grande fome de Mao: a história da catástrofe mais devastadora da China (1958-1962). Rio de Janeiro: Record,
2017, p.30).
As relações entre a China pós-revolucionária e a União Soviética foram marcadas por

Resposta:

A alternativa correta é B)

O texto apresentado descreve um momento crucial nas relações entre a China comunista, liderada por Mao Tsé-Tung, e a União Soviética sob o comando de Stalin e, posteriormente, de Nikita Kruschev. Apesar das tensões iniciais e da relutância soviética em apoiar Mao durante a guerra civil chinesa, a opção correta (B) destaca uma virada significativa nessa relação após a morte de Stalin, quando Kruschev assumiu o poder.

Kruschev adotou uma postura mais aberta em relação à China, oferecendo apoio tecnológico e industrial, incluindo conhecimentos em engenharia atômica e mecânica. Essa colaboração foi fundamental para o desenvolvimento chinês, marcando um período de cooperação entre os dois países, embora temporário, já que as relações se deteriorariam mais tarde devido a divergências ideológicas e políticas.

As outras alternativas apresentam informações incorretas ou imprecisas. A opção A menciona um suposto tratado de aliança após discordâncias com o revisionismo stalinista, o que não corresponde aos fatos históricos. A alternativa C atribui erroneamente o sucesso do "Grande Salto Adiante" ao apoio soviético, quando na realidade essa política foi um fracasso. A opção D exagera ao afirmar que Kruschev cortou imediatamente toda a ajuda à China, enquanto a alternativa E descreve uma colaboração para o desarmamento nuclear que não ocorreu nesse período.

Portanto, a resposta correta é B, pois reflete com precisão o auxílio soviético à China durante o governo de Kruschev, um momento de relativa cooperação entre os dois países comunistas.

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