“(…) após o bombardeio da base americana de Pearl Harbor, pelos japoneses, em dezembro de 1941, a neutralidade já não era possível. Sobretudo porque, em 1940, o governo do Brasil assinara um empréstimo com bancos norte- americanos para a construção da siderúrgica de Volta Redonda.”O texto se refere aos acontecimentos que precederam a entrada do Brasil, em 1942, na Segunda Guerra Mundial. Pode-se afirmar que o governo brasileiro, antes de romper sua neutralidade,
“(…) após o bombardeio da base americana de Pearl Harbor, pelos japoneses, em dezembro de 1941, a neutralidade já não era possível. Sobretudo porque, em 1940, o governo do Brasil assinara um empréstimo com bancos norte- americanos para a construção da siderúrgica de Volta Redonda.”
O texto se refere aos acontecimentos que precederam a entrada do Brasil, em 1942, na Segunda Guerra Mundial. Pode-se afirmar que o governo brasileiro, antes de romper sua neutralidade,
- A)apoiara publicamente os países Aliados que, liderados por Inglaterra e Estados Unidos, pretendiam preservar a democracia e derrotar o totalitarismo nazifascista
- B)oficializara, perante órgãos internacionais, sua simpatia por Alemanha e Itália, países do Eixo, com quem havia assinado, no final da década de 1930, acordos de colaboração militar.
- C)endossara as iniciativas pacifistas da Liga das Nações e havia tentado compor, juntamente com a Argentina, um pacto para a defesa militar do Atlântico Sul.
- D)sustentara posição ambígua diante do conflito, pois havia se aproximado comercialmente dos países do Eixo e, ao mesmo tempo, sofria pressões norte-americanas para que apoiasse os Aliados.
- E)temera que seu apoio aos Aliados ou ao Eixo fosse considerado uma adesão aos projetos totalitários que havia nos dois lados do conflito e que eram representados, respectivamente, por União Soviética e Alemanha.
Resposta:
A alternativa correta é D)
O trecho apresentado aborda o contexto histórico que antecedeu a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial em 1942, destacando os fatores que levaram ao rompimento da neutralidade brasileira. A análise das alternativas permite compreender a complexidade da posição do governo brasileiro no período.
A alternativa D) é a correta, pois reflete a postura ambivalente adotada pelo Brasil antes de se alinhar definitivamente aos Aliados. O governo de Getúlio Vargas, inicialmente, manteve uma posição neutra, buscando equilibrar relações tanto com os países do Eixo (Alemanha e Itália) quanto com os Estados Unidos. Essa ambiguidade era estratégica: por um lado, o Brasil mantinha acordos comerciais com a Alemanha nazista, que era um importante parceiro econômico na época; por outro, sofria pressões diplomáticas e econômicas dos EUA, que buscavam garantir o apoio brasileiro aos Aliados.
O empréstimo para a construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda, mencionado no texto, exemplifica a crescente dependência brasileira em relação aos Estados Unidos. Esse acordo, somado ao ataque japonês a Pearl Harbor em 1941, acelerou a decisão do Brasil de abandonar sua neutralidade e aderir ao bloco Aliado. Portanto, a posição ambígua do governo brasileiro, descrita na alternativa D), foi uma fase transitória, influenciada por interesses econômicos e pressões geopolíticas, antes do alinhamento definitivo com os EUA e seus aliados.
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