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O Inglês William Shakespeare (1564-1616), na obra Hamlet, expressa a concepção sobre o ser humano afirmando: “Que obra-prima, o homem! Quão nobre pela razão! Quão infinito pelas faculdades! Como é significativo e admirável na forma e nos movimentos! Nos atos, quão semelhantes aos anjos! Na apreensão como se aproxima aos deuses, adorno do mundo, modelo das criaturas!”. (SHAKESPEARE, William. A trágica história de Hamlet. Disponível em . Acesso em 10 ago. 2017). Sobre o retorno ao conhecimento da Antiguidade clássica, chamado de Renascimento, pode-se afirmar:

O Inglês William Shakespeare (1564-1616), na obra
Hamlet, expressa a concepção sobre o ser humano
afirmando:
“Que obra-prima, o homem! Quão nobre pela razão!
Quão infinito pelas faculdades! Como é significativo e
admirável na forma e nos movimentos! Nos atos, quão
semelhantes aos anjos! Na apreensão como se aproxima
aos deuses, adorno do mundo, modelo das criaturas!”.
(SHAKESPEARE, William. A trágica história de Hamlet. Disponível em
. Acesso em 10 ago.
2017).


Sobre o retorno ao conhecimento da Antiguidade clássica,
chamado de Renascimento, pode-se afirmar:

Resposta:

A alternativa correta é D)

O Renascimento foi um movimento cultural e intelectual que marcou a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, caracterizado pelo retorno aos valores e conhecimentos da Antiguidade clássica. Nesse contexto, a citação de Shakespeare em Hamlet reflete a visão humanista que emergiu durante esse período, exaltando a capacidade racional e a dignidade do ser humano.

A alternativa correta, D), afirma que os humanistas do Renascimento buscavam valorizar, criticar e observar os seres humanos e a natureza por meio da razão e do raciocínio lógico. Essa afirmação está em sintonia com o pensamento renascentista, que colocava o homem no centro do universo, resgatando ideais greco-romanos de valorização do indivíduo e do conhecimento empírico.

As demais alternativas apresentam equívocos históricos. A Idade Média, por exemplo, não foi o ápice da valorização da Antiguidade clássica (A), mas sim um período em que muito desse conhecimento foi preservado e, posteriormente, reinterpretado pelo Renascimento. Da mesma forma, a arte renascentista não foi estagnada (C), mas sim inovadora, combinando técnicas clássicas com novas perspectivas. Além disso, os renascentistas frequentemente retrataram temas bíblicos (E), embora com uma abordagem mais humanizada e realista.

Portanto, a alternativa D) corretamente sintetiza o espírito do Renascimento, que via no ser humano — como Shakespeare descreve — uma "obra-prima" capaz de alcançar a grandeza por meio da razão e da criatividade.

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