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Segundo o historiador Alexandre A. E. Roche,     “Para compreender o alcance dos movimentos de reivindicações das populações árabe-muçulmanas sunitas do Marrocos, da Argélia, da Tunísia, da Líbia, do Egito, do Sudão (Norte), dos territórios palestinos, da Jordânia, do Líbano, da Síria, do Iraque, de Omã, do Iêmen, dos Emirados e da Arábia Saudita, é importante partir da constatação de que o mundo árabe-muçulmano sunita evoluiu muito nos últimos 20 anos, tanto no plano do pensamento político jurídico-religioso quanto nas práticas sociais, políticas e religiosas, assim como nas referências aos defensores da sunna (tradição)”. ROCHE, Alexandre A. E. A Primavera do Mundo Árabe-Sunita: o Islã árabe-sunita entre o Wahhabismo conservador e o espírito crítico, entre a política do petróleo e a independência econômica. Disponível em:  <http://seer.ufrgs.br/ConjunturaAustral/article/view/22774/13192> . Acesso em: 03 dez. 2011. Sobre a civilização islâmica, marque a alternativa incorreta.  

Segundo o historiador Alexandre A. E. Roche,
    “Para compreender o alcance dos movimentos de
reivindicações das populações árabe-muçulmanas sunitas
do Marrocos, da Argélia, da Tunísia, da Líbia, do Egito, do
Sudão (Norte), dos territórios palestinos, da Jordânia, do
Líbano, da Síria, do Iraque, de Omã, do Iêmen, dos
Emirados e da Arábia Saudita, é importante partir da
constatação de que o mundo árabe-muçulmano sunita
evoluiu muito nos últimos 20 anos, tanto no plano do
pensamento político jurídico-religioso quanto nas práticas
sociais, políticas e religiosas, assim como nas referências
aos defensores da sunna (tradição)”.
ROCHE, Alexandre A. E. A Primavera do Mundo Árabe-Sunita: o
Islã árabe-sunita entre o Wahhabismo conservador e o espírito crítico,
entre a política do petróleo e a independência econômica. Disponível
em:  <http://seer.ufrgs.br/ConjunturaAustral/article/view/22774/13192> .
Acesso em: 03 dez. 2011.
Sobre a civilização islâmica, marque a alternativa
incorreta.  

Resposta:

A alternativa correta é C)

A questão apresentada aborda aspectos fundamentais da civilização islâmica, destacando diferenças entre sunitas e xiitas, bem como elementos históricos e doutrinários do Islã. Conforme o gabarito, a alternativa C está incorreta, pois simplifica e distorce as divergências entre esses dois grupos majoritários dentro do islamismo.

Sunitas e xiitas possuem diferenças significativas, principalmente em relação à sucessão de Maomé e à interpretação da liderança religiosa. Enquanto os sunitas seguem tanto o Alcorão quanto a Sunna (tradições baseadas nos atos e ditos do Profeta), os xiitas rejeitam parte dessas tradições e defendem que a liderança espiritual deveria ter permanecido na linhagem de Ali, primo e genro de Maomé. Além disso, nem todos os grupos xiitas são radicalmente contrários à influência ocidental, como sugere a alternativa C.

A afirmação de que não há "muita diferença" entre sunitas e xiitas ignora séculos de conflitos teológicos e políticos, como a divisão após a Batalha de Karbala (680 d.C.) e as disputas contemporâneas no Oriente Médio. Portanto, a alternativa C é de fato a incorreta, pois reduz uma complexa relação histórica e religiosa a uma generalização equivocada.

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