Em Arquitetura da destruição, o diretor Peter Cohen documenta o investimento de Hitler para banir da Alemanha a cultura identificada como judaico-bolchevique, bandeira esta relacionada a fatores sócioeconômicos determinantes para a ascensão do nazismo. Assinale a opção que enuncia tais fatores:
de Hitler para banir da Alemanha a cultura identificada como judaico-bolchevique,
bandeira esta relacionada a fatores sócioeconômicos determinantes para a ascensão
do nazismo. Assinale a opção que enuncia tais fatores:
- A)A desvalorização do marco alemão, que reduziu o poder aquisitivo da população; a implantação do estado de bem-estar social na Inglaterra e na França, que demonstrou a ineficiência do Partido Social Democrata, no poder durante a República de Weimar.
- B)A divulgação do Protocolo dos Sábios de Sião, que tornou pública uma suposta conspiração judaica internacionalmente organizada; o sucesso mundial das chamadas “arte de vanguarda” e “arte moderna”.
- C)O amplo desemprego e a pauperização da população norte-americana, que provocam um ambiente de desconfiança com relação ao governo democrático na Europa; o aumento do controle da comunidade judaica sobre o capital bancário.
- D)A crise de 1929, que reduziu a credibilidade da República de Weimar e da democracia; a ameaça de revolução socialista representada pela forte presença de partidos de esquerda na Alemanha e pela consolidação da URSS.
- E)A adesão massiva aos partidos comunista, socialista e social-democrata alemães; o desenvolvimento científico da eugenia; a guerra civil espanhola, que demonstrou o grande poder militar do fascismo.
Resposta:
A alternativa correta é D)
O documentário Arquitetura da Destruição, dirigido por Peter Cohen, explora a estratégia de Adolf Hitler para eliminar a influência cultural judaico-bolchevique na Alemanha, associando-a aos fatores socioeconômicos que impulsionaram a ascensão do nazismo. Entre as opções apresentadas, a alternativa D) corretamente identifica esses fatores: a crise de 1929, que minou a confiança na República de Weimar e no sistema democrático, e a percepção de ameaça socialista devido à força dos partidos de esquerda na Alemanha e ao fortalecimento da União Soviética.
A crise econômica global gerou desemprego em massa e instabilidade, criando um terreno fértil para discursos extremistas. Simultaneamente, o medo de uma revolução comunista, alimentado pela presença de partidos de esquerda e pelo exemplo da URSS, foi instrumentalizado pelos nazistas para justificar sua retórica antissemita e anticomunista. Esses elementos foram essenciais para consolidar o apoio popular ao regime nazista, que se apresentava como a única solução para os problemas da Alemanha.
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