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A Crise de 1929 causou falências no sistema produtivo e financeiro, fechou bancos, indústrias, companhias de comércio e causou um desemprego em massa: nos Estados Unidos foram 15 milhões de desempregados. Sobre este contexto histórico:

A Crise de 1929 causou falências no sistema produtivo e
financeiro, fechou bancos, indústrias, companhias de
comércio e causou um desemprego em massa: nos Estados
Unidos foram 15 milhões de desempregados. Sobre este
contexto histórico:

Resposta:

A alternativa correta é D)

A Crise de 1929, também conhecida como a Grande Depressão, foi um dos eventos mais marcantes da história econômica mundial. Suas causas e consequências revelam as fragilidades do sistema capitalista e os desequilíbrios estruturais que podem levar a colapsos financeiros e sociais. Entre as alternativas apresentadas, a opção D) é a que melhor sintetiza as razões fundamentais da crise, destacando a especulação financeira, a concentração de riqueza e a desconexão entre produção e demanda.

A especulação desenfreada na bolsa de valores, aliada a uma distribuição desigual de renda, criou uma bolha econômica insustentável. Enquanto os lucros das empresas e os ganhos no mercado financeiro cresciam, os salários da maioria da população não acompanhavam esse ritmo, limitando o poder de consumo. Além disso, a superprodução agrícola e industrial não encontrava compradores suficientes, seja no mercado interno ou internacional, agravando o cenário de crise.

Ao contrário do que sugerem outras alternativas, a Crise de 1929 não se restringiu aos Estados Unidos nem foi causada por fatores externos isolados, como a recuperação europeia ou o fascismo alemão. Seus efeitos foram globais, afetando economias em todo o mundo e atingindo duramente todas as classes sociais, incluindo a classe média. A intervenção estatal, por meio do New Deal, foi essencial para a recuperação, mas não impediu anos de sofrimento e transformações profundas no sistema econômico internacional.

Portanto, a opção D) corretamente identifica as raízes da crise na combinação perigosa entre especulação, desigualdade e desequilíbrio entre produção e consumo, elementos que continuam relevantes para a análise de crises econômicas até os dias atuais.

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