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O trabalhismo adquiriu importância real entre os anos 1940 e 1960, pois suas proposições programáticas encontraram ressonância não só no Partido Trabalhista Brasileiro, como também em diferentes entidades do movimento social organizado. Mas o que contribuiu para torná-lo mais forte e difundido foi sua decidida penetração junto a segmentos da sociedade civil, que, especialmente na década de 50 e princípios da de 60 do século passado, se empenharam para que o Estado brasileiro adotasse um amplo programa de reformas sociais e econômicas. Considerando o texto acima e a experiência democrática vivida pelo Brasil entre a queda do Estado Novo e o golpe de 1964, julgue os itens que se seguem.As reformas de base defendidas das pelo governo João Goulart, a exemplo da reforma agrária, foram decisivas para desestabilizá-lo, levando ao golpe de Estado que o derrubou em 1964.

O trabalhismo adquiriu importância real entre os anos 1940 e 1960, pois suas proposições programáticas encontraram ressonância não só no Partido Trabalhista Brasileiro, como também em diferentes entidades do movimento social organizado. Mas o que contribuiu para torná-lo mais forte e difundido foi sua decidida penetração junto a segmentos da sociedade civil, que, especialmente na década de 50 e princípios da de 60 do século passado, se empenharam para que o Estado brasileiro adotasse um amplo programa de reformas sociais e econômicas.

Considerando o texto acima e a experiência democrática vivida pelo Brasil entre a queda do Estado Novo e o golpe de 1964, julgue os itens que se seguem.

As reformas de base defendidas das pelo governo João Goulart, a exemplo da reforma agrária, foram decisivas para desestabilizá-lo, levando ao golpe de Estado que o derrubou em 1964.

Resposta:

A alternativa correta é C)

O trabalhismo emergiu como uma força política e social significativa no Brasil entre as décadas de 1940 e 1960, período marcado por intensas transformações no cenário nacional. Suas ideias encontraram eco não apenas no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas também em diversos setores organizados da sociedade civil, que pressionavam por mudanças estruturais no país. Durante esse intervalo, especialmente nos anos 1950 e início dos anos 1960, o movimento ganhou força ao se alinhar com demandas por reformas sociais e econômicas profundas, que visavam modernizar o Estado e reduzir desigualdades históricas.

O governo de João Goulart (1961-1964) representou o ápice dessas aspirações reformistas, com a defesa das chamadas "reformas de base", que incluíam a reforma agrária, a ampliação dos direitos trabalhistas e medidas para democratizar o acesso à educação e à saúde. No entanto, essas propostas despertaram forte oposição entre setores conservadores, incluindo elites agrárias, empresariais e militares, que as enxergavam como uma ameaça à ordem estabelecida. A radicalização do debate político e o temor de uma guinada à esquerda foram fatores cruciais para a desestabilização do governo Goulart.

Assim, é correto afirmar que as reformas de base defendidas por Goulart contribuíram decisivamente para o clima de instabilidade que culminou no golpe militar de 1964. A resistência das classes dominantes a mudanças que poderiam alterar a estrutura de poder no país foi um elemento central na articulação do movimento que derrubou o presidente, interrompendo um ciclo de experimentação democrática e reformista no Brasil.

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