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O Absolutismo tem origens remotas que remontam, pelo menos, à Idade Média. Mas, nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas justificando o poder absoluto dos monarcas. Entre as justificativas filosóficas do Absolutismo, podemos destacar aquelas ligadas à obra conhecida como O Príncipe, de Maquiavel. A alternativa que expressa possíveis justificativas do poder absoluto dos reis presentes em O Príncipe é:

O Absolutismo tem origens remotas que remontam, pelo menos, à Idade Média. Mas, nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas justificando o poder absoluto dos monarcas. Entre as justificativas filosóficas do Absolutismo, podemos destacar aquelas ligadas à obra conhecida como O Príncipe, de Maquiavel. A alternativa que expressa possíveis justificativas do poder absoluto dos reis presentes em O Príncipe é:

Resposta:

A alternativa correta é D)

O Absolutismo, como sistema político, encontrou em Maquiavel um de seus mais influentes defensores intelectuais. Em O Príncipe, o autor florentino rompe com as tradições medievais que submetiam o governante a princípios morais ou religiosos, propondo uma visão pragmática do poder. A alternativa D) corretamente sintetiza o pensamento maquiavélico ao destacar que o soberano deve priorizar a manutenção do poder e a segurança do Estado, mesmo que para isso precise adotar medidas consideradas imorais pela ética convencional.

Maquiavel não defendia a origem divina do poder (A), nem afirmava que toda autoridade era sagrada (B). Sua obra também não aborda o contrato social (C), conceito posteriormente desenvolvido por Hobbes, Locke e Rousseau. Da mesma forma, embora critique a interferência da Igreja, O Príncipe não propõe um confronto direto com o clero (E), mas sim a autonomia do governante em relação a qualquer instância externa.

A grande contribuição de Maquiavel para o Absolutismo foi justificar a concentração de poder nas mãos do governante como condição para a estabilidade política. Ao argumentar que "os fins justificam os meios", o autor estabeleceu as bases para um poder real livre de amarras morais ou legais, desde que exercido em benefício do Estado - ideia que ecoaria nos regimes absolutistas dos séculos seguintes.

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