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Leia o texto a seguir. Nasce daí o debate: se é melhor ser amado que temido ou o inverso. Dizem que o ideal seria viver-se em ambas as condições, mas, visto que é difícil acordá-las entre si, muito mais seguro é fazer-se temido que amado, quando se tem de renunciar a uma das duas. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008. p. 80. A famosa citação de O Príncipe explica a estratégia de funcionamento das monarquias absolutistas, nas quais o rei

Leia o texto a seguir.

Nasce daí o debate: se é melhor ser amado que temido ou o inverso. Dizem que o ideal seria viver-se em ambas
as condições, mas, visto que é difícil acordá-las entre si, muito mais seguro é fazer-se temido que amado,
quando se tem de renunciar a uma das duas.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008. p. 80.

A famosa citação de O Príncipe explica a estratégia de funcionamento das monarquias absolutistas, nas quais o rei

Resposta:

A alternativa correta é A)

A reflexão proposta por Maquiavel em O Príncipe sobre a preferência entre ser amado ou temido como governante encontra eco nas práticas das monarquias absolutistas. O autor defende que, quando não é possível conciliar ambas as condições, é mais seguro para um líder ser temido, pois o temor garante maior controle sobre os súditos. Essa lógica se materializou historicamente por meio de estratégias de dominação que reforçavam o poder real através do medo.

A alternativa correta, A), aponta para o uso de suplícios e execuções públicas como instrumentos de manutenção do poder nas monarquias absolutistas. Práticas como enforcamentos e decapitações não apenas puniam os transgressores, mas também serviam como espetáculos de terror, dissuadindo a população de desafiar a autoridade do rei. Essa abordagem coercitiva estava alinhada com o pensamento maquiavélico, que priorizava a estabilidade do Estado acima de considerações morais.

As demais alternativas apresentam elementos que, embora relacionados ao contexto histórico do absolutismo, não correspondem ao cerne da argumentação de Maquiavel. O recrutamento militar (B), o conflito com a Igreja (C), a perseguição de heréticos (D) e a liberdade intelectual (E) são aspectos secundários em comparação com a estratégia central de governar através do temor, exemplificada pela violência pública como ferramenta de dominação.

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