O governo brasileiro lançou no final de 2004 o Plano Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), pelo qual introduziu o biodiesel na matriz energética brasileira. Pelos dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP, 2009), verifica-se maior concentração de usinas na região Centro- Oeste, o que pode ser explicado pela elevada produção, consolidada e estável, de matérias-primas empregadas na produção de biodiesel, tais como

O governo brasileiro lançou no final de 2004 o Plano Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), uma iniciativa estratégica para diversificar a matriz energética do país e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. O programa incentivou a produção de biodiesel a partir de matérias-primas agrícolas, priorizando fontes sustentáveis e o desenvolvimento regional.

De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP, 2009), a região Centro-Oeste se destacou como polo produtor de biodiesel, concentrando um número significativo de usinas. Essa predominância pode ser atribuída à grande produção agrícola da região, especialmente de culturas como a soja e o caroço de algodão, que se tornaram as principais matérias-primas para a fabricação do biocombustível.

A soja, em particular, consolidou-se como a oleaginosa mais utilizada no Brasil devido à sua alta produtividade, infraestrutura de escoamento bem estabelecida e cadeia produtiva organizada. Já o caroço de algodão, subproduto da cotonicultura, também contribuiu significativamente, aproveitando resíduos agrícolas para fins energéticos.

Embora outras opções como mamona, babaçu, pequi e dendê tenham sido consideradas em fases iniciais do PNPB, a soja e o caroço de algodão se mostraram mais viáveis economicamente em larga escala, justificando a concentração industrial no Centro-Oeste. Portanto, a alternativa correta que explica essa predominância é:

• A) soja e caroço de algodão.