Em 1880, Zola publicou suas teorias sobre o romance experimental em que expunha idéias como esta: “o romance experimental substitui o estudo do homem abstrato e metafísico pelo do homem natural, sujeito a leis físico-químicas e determinado pela influência do meio”.Observa-se, nessas palavras, a ênfase cientificista e determinista do

Em 1880, Zola publicou suas teorias sobre o romance experimental, defendendo uma abordagem literária que substituía o estudo do homem abstrato pelo do homem natural, regido por leis físico-químicas e moldado pelo meio. Essa perspectiva revela uma visão cientificista e determinista, características marcantes do movimento literário conhecido como Naturalismo.

O Naturalismo, representado pela alternativa D), emergiu como uma extensão do Realismo, porém com um enfoque ainda mais radical na análise objetiva da realidade. Enquanto o Realismo buscava retratar a sociedade de forma crítica, o Naturalismo incorporava teorias científicas da época, como o determinismo ambiental e hereditário, para explicar o comportamento humano. Zola, principal expoente desse movimento, via o romance como um "laboratório" onde o escritor podia observar e documentar as influências do meio sobre os indivíduos.

As outras alternativas não correspondem ao contexto descrito: o Arcadismo (A) e o Classicismo (B) são movimentos anteriores, baseados em ideais de harmonia e racionalismo; o Barroco (E) possui um estilo marcado pelo conflito e excesso; e o Realismo (C), embora próximo, não adota o mesmo rigor cientificista do Naturalismo. Portanto, a ênfase nas leis naturais e na determinação do meio confirma o Naturalismo como a resposta correta.