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Os livros O demônio familiar, de José de Alencar, e Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, representam costumes de um dado contexto social. Assim, o primeiro livro enquadra-se na comédia de costumes e o segundo, no romance de costumes. A filiação dessas obras a tais gêneros é reconhecida porque nelas se constatam, respectivamente,

Os livros O demônio familiar, de José de Alencar, e Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, representam costumes de um dado contexto social. Assim, o primeiro livro enquadra-se na comédia de costumes e o segundo, no romance de costumes. A filiação dessas obras a tais gêneros é reconhecida porque nelas se constatam, respectivamente,

Resposta:

A alternativa correta é E)

Os livros O demônio familiar, de José de Alencar, e Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, são obras fundamentais para a compreensão da literatura brasileira do século XIX, especialmente no que diz respeito à representação dos costumes sociais da época. Ambas as obras se enquadram em gêneros literários distintos — a primeira como comédia de costumes e a segunda como romance de costumes —, mas compartilham a característica de retratar, de forma crítica e muitas vezes satírica, os hábitos e valores da sociedade brasileira.

A alternativa correta, E, afirma que O demônio familiar representa personagens inspiradas na burguesia vigente, enquanto Memórias de um sargento de milícias configura traços caricaturais de variados tipos populares. Essa afirmação está correta porque:

  • Em O demônio familiar, José de Alencar retrata a vida da elite burguesa do Rio de Janeiro, destacando as contradições e hipocrisias dessa classe social. A peça satiriza os vícios e convenções sociais, como o casamento por interesse e a falsa moralidade.
  • Memórias de um sargento de milícias apresenta um panorama mais amplo da sociedade carioca, com foco em personagens populares, como malandros, soldados e funcionários públicos. Manuel Antônio de Almeida utiliza um tom humorístico e crítico para descrever os tipos sociais, muitas vezes de forma caricatural, revelando as dinâmicas de poder e as relações humanas no período.

Portanto, a alternativa E é a que melhor justifica a filiação dessas obras aos seus respectivos gêneros, pois ambas exploram, de maneiras diferentes, os costumes e as contradições da sociedade brasileira do século XIX.

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