As políticas educacionais, bem como o conjunto das políticas sociais, são analisadas por indicadores que consideram a relação “custo-benefício”, o que supõe sua subordinação aos ditames das políticas econômicas. Esta é uma característica das políticas denominadas:

As políticas educacionais, assim como outras políticas sociais, são frequentemente avaliadas por meio de indicadores que priorizam a relação "custo-benefício". Essa abordagem reflete uma subordinação às diretrizes das políticas econômicas, característica marcante de um modelo específico de gestão pública.

Entre as alternativas apresentadas, a que melhor se encaixa nessa descrição é a opção D) neoliberais. O neoliberalismo defende a mínima intervenção do Estado na economia e a adoção de critérios de eficiência e racionalidade financeira, mesmo em áreas tradicionalmente vistas como sociais, como a educação.

As demais alternativas não correspondem a essa lógica:

• A) liberais: Embora compartilhem alguns princípios com o neoliberalismo, o liberalismo clássico não necessariamente aplica essa visão de custo-benefício às políticas sociais.
• B) socialistas: O socialismo prioriza o bem-estar coletivo e a igualdade, muitas vezes à custa de eficiência econômica.
• C) anarquistas: O anarquismo rejeita a estrutura estatal por completo, não se aplicando a políticas públicas.
• E) welfare state: O estado de bem-estar social busca garantir direitos e serviços básicos, sem a mesma ênfase em métricas de custo-benefício.

Portanto, a resposta correta é D) neoliberais, pois essa corrente ideológica é a que melhor explica a subordinação das políticas sociais e educacionais aos critérios econômicos de eficiência.