Há mais de 10 anos que os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) atribuíram à escola, entre outras funções, a de ensinar os alunos a se relacionarem de maneira seletiva e crítica com o universo das informações a que têm acesso no seu cotidiano. Informações essas que emergem das mais variadas fontes e, hoje, de modo espacial, das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC). Buscando potencializar a inserção dessas tecnologias no currículo, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, de 13 de julho de 2010, apontam que as disciplinas que compõem o currículo devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo “que as tecnologias de informação e comunicação perpassem, transversalmente, a proposta curricular, (…) imprimindo direção aos projetos político- pedagógicos” (BRASIL, 2010). Essas propostas pedagógicas e políticas buscam
Há mais de 10 anos que os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) atribuíram à escola, entre outras funções, a de ensinar os alunos a se relacionarem de maneira seletiva e crítica com o universo das informações a que têm acesso no seu cotidiano. Informações essas que emergem das mais variadas fontes e, hoje, de modo espacial, das Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC). Buscando potencializar a inserção dessas tecnologias no currículo, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, de 13 de julho de 2010, apontam que as disciplinas que compõem o currículo devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo “que as tecnologias de informação e comunicação perpassem, transversalmente, a proposta curricular, (…) imprimindo direção aos projetos político-
pedagógicos” (BRASIL, 2010). Essas propostas pedagógicas e políticas buscam
- A)contratar novos professores, agora terceirizados, de acordo com o currículo. A integração dessas tecnologias ao currículo passa primeiramente pelo professor que, em sua maioria, utiliza as tecnologias de forma limitada ou, até mesmo, não sabe utilizá- las para se informar, comunicar e expressar.
- B)demonstrar que a crise da educação tem hoje um responsável: os educadores atrasados, desatualizados e desmotivados. Os educadores de hoje adquiriram a tecnologia da escrita e o mundo exige educadores com diferentes tipos de letramentos, como: digital (uso das tecnologias digitais), visual (uso das imagens), sonoro (uso de sons), informacional (busca crítica da informação).
- C)incentivar as atividades lúdicas no processo de ensino sem considerar a concepção de aprendizagem em rede; a necessidade da exploração pedagógica da mobilidade do laptop na expansão dos espaços, das fronteiras e tempos escolares. Está longe a proposta da formação de comunidades de aprendizagem numa realidade escolar que às vezes não tem nem giz, nem livro didático e, em muitos casos, nem professor.
- D)assegurar a presença das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no currículo, abrindo espaços para a concepção de rede e de mobilidade, essenciais para se compreender a configuração do currículo da cultura digital, e que, ao mesmo tempo, aponta a premência da ressignificação dos recursos e das práticas pedagógicas realizadas pelos professores em salas de aula.
- E)apresentar as TIC aos educadores, transmissores do conhecimento e criadores de condições favoráveis ao desenvolvimento dos processos de aprendizagem dos alunos, a fim de que identifiquem as implicações e possibilidades do uso pedagógico das tecnologias digitais e suas potencialidades de transformação e inovação efetivas.
Resposta:
A alternativa correta é D)
Há mais de uma década, os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) estabeleceram como uma das funções da escola a formação de alunos capazes de interagir de forma crítica e seletiva com o vasto universo informacional ao qual têm acesso. Esse desafio se intensificou com o advento das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), que se tornaram ferramentas centrais no cotidiano social e educacional. As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (2010) reforçam essa perspectiva ao defender que as TDIC devem permear transversalmente o currículo escolar, orientando os projetos político-pedagógicos das instituições de ensino.
Entre as alternativas apresentadas, a opção D) destaca-se como a correta, pois sintetiza o propósito central dessas políticas educacionais: garantir a integração efetiva das TDIC no currículo, promovendo uma reconfiguração das práticas pedagógicas em sintonia com a cultura digital. Essa abordagem não se limita à mera inserção de ferramentas tecnológicas, mas exige uma ressignificação dos processos educativos, contemplando conceitos como redes de aprendizagem e mobilidade – elementos fundamentais para compreender as dinâmicas do mundo contemporâneo.
As demais alternativas apresentam distorções em relação ao texto base: a alternativa A) reduz a questão à capacitação docente de forma simplista; a B) culpabiliza os educadores de maneira reducionista; a C) desconsidera as condições materiais das escolas; e a E), embora pertinente, não aborda a dimensão estrutural da integração curricular proposta no documento oficial. Portanto, a alternativa D) é a que melhor reflete o espírito das diretrizes ao propor uma transformação orgânica do currículo escolar em diálogo com as demandas da sociedade digital.
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