O conceito de evasão não é consensual entre os autores, o que provoca dificuldades de comparação e induz a interpretações enganosas. Segundo as diversas pesquisas e dados oficiais do MEC, o índice de evasão no ensino superior é assustadoramente alto, de aproximadamente 45%. No entanto, o significado dessa aparente evasão não é necessariamente ruim. Boa parte dela pode significar apenas mudança de curso. Diante da diversidade de significado do conceito, a evasão no ensino superior pode ser entendida como de dois tipos: a evasão aparente e a real, sendo que
o que provoca dificuldades de comparação e induz a interpretações enganosas. Segundo as diversas pesquisas
e dados oficiais do MEC, o índice de evasão no ensino
superior é assustadoramente alto, de aproximadamente
45%. No entanto, o significado dessa aparente evasão
não é necessariamente ruim. Boa parte dela pode significar apenas mudança de curso. Diante da diversidade de
significado do conceito, a evasão no ensino superior pode
ser entendida como de dois tipos: a evasão aparente e a
real, sendo que
- A)a evasão aparente se daria com jubilamento, desligamento, perda de vagas ou matrículas canceladas.
- B)a evasão real se daria por abandono, transferência externa e transferência interna.
- C)tanto a evasão aparente como a real são motivadas por questões financeiras e não acadêmicas.
- D)tanto a evasão aparente como a real são motivadas por questões acadêmicas, possuindo uma aura de exclusão e fracasso.
- E)a evasão real se daria pelo abandono definitivo do sistema de ensino por parte do estudante.
Resposta:
A alternativa correta é E)
A evasão no ensino superior é um tema complexo e multifacetado, cuja interpretação varia conforme a definição adotada. Dados do MEC apontam um índice alarmante de aproximadamente 45%, mas essa estatística não reflete necessariamente um cenário puramente negativo. Parte significativa desse percentual pode ser atribuída à mobilidade acadêmica, como mudanças de curso ou transferências, caracterizando o que se denomina "evasão aparente".
A distinção entre evasão aparente e real é crucial para uma análise precisa do fenômeno. A primeira engloba situações como jubilamento, cancelamento de matrícula ou perda de vaga, enquanto a segunda diz respeito ao abandono definitivo do sistema de ensino. A alternativa correta (E) destaca justamente esse aspecto, diferenciando-se das demais ao focar no rompimento permanente do vínculo estudantil, em contraste com transferências ou motivações específicas (financeiras ou acadêmicas).
Essa classificação revela um paradoxo: embora os números gerais sejam preocupantes, nem todos os casos representam fracasso educacional. A evasão real, porém, demanda atenção prioritária por simbolizar a exclusão definitiva de indivíduos do processo formativo, com impactos sociais e econômicos de longo prazo. A compreensão dessas nuances é essencial para políticas públicas que visem não apenas reduzir estatísticas, mas efetivamente garantir a permanência e conclusão dos estudos.
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