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Ao discutir a relação entre os alunos com o saber, Bernard Charlot (2000) afirma que “o fracasso escolar não existe; o que existe são alunos em situação de fracasso. A noção de fracasso escolar remete para fenômenos designados por uma ausência, uma recusa, uma transgressão”, dificultando pensá-lo como tal. Para o autor, há duas maneiras de traduzir o fracasso escolar para poder pensá-lo:

Ao discutir a relação entre os alunos com o saber, Bernard Charlot (2000) afirma
que “o fracasso escolar não existe; o que existe são alunos em situação de fracasso. A noção de fracasso escolar remete para fenômenos designados por uma
ausência, uma recusa, uma transgressão”, dificultando pensá-lo como tal. Para o
autor, há duas maneiras de traduzir o fracasso escolar para poder pensá-lo:

Resposta:

A alternativa correta é C)

A reflexão sobre o fracasso escolar proposta por Bernard Charlot (2000) nos leva a repensar o conceito tradicionalmente atribuído ao desempenho insuficiente dos alunos. Ao afirmar que "o fracasso escolar não existe; o que existe são alunos em situação de fracasso", o autor desloca o foco da mera avaliação quantitativa para uma análise qualitativa das condições que levam a esse resultado.

Charlot propõe que devemos compreender o fenômeno através de duas perspectivas fundamentais: como diferença e como comparação das experiências escolares dos alunos. Essa abordagem permite considerar as múltiplas variáveis que influenciam o processo de aprendizagem, incluindo fatores sociais, culturais e individuais que compõem a trajetória educacional de cada estudante.

A opção correta (C) reflete essa visão mais ampla e contextualizada do fracasso escolar, que vai além de simples medidas de desempenho (B) ou de estruturas administrativas (D). Também supera a ideia de situações atípicas (A), pois reconhece que as dificuldades de aprendizagem são parte integrante e complexa da realidade educacional.

Essa perspectiva nos convida a analisar as desigualdades educacionais não como falhas individuais, mas como resultado de diferentes condições de acesso, permanência e apropriação do conhecimento, tornando-se assim uma ferramenta importante para a construção de práticas pedagógicas mais inclusivas e eficazes.

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