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No primeiro capítulo de seu livro Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade, Ubiratan D’Ambrosio questiona motivos comumente utilizados para justificar o ensino da Matemática. Segundo ele, apenas estes não seriam suficientes para justificar o ensino da matemática, mas é necessário considerar que a matemática pode ser um forte fator de progresso social, rechaçando-se o seu uso para manter e reforçar as desigualdades e injustiças sociais. Segundo D’Ambrosio, o ensino da matemática com a intensidade que é usual está associado aos seguintes valores:

No primeiro capítulo de seu livro Etnomatemática:
elo entre as tradições e a modernidade,
Ubiratan D’Ambrosio questiona motivos comumente
utilizados para justificar o ensino da Matemática.
Segundo ele, apenas estes não seriam suficientes
para justificar o ensino da matemática, mas
é necessário considerar que a matemática pode ser
um forte fator de progresso social, rechaçando-se
o seu uso para manter e reforçar as desigualdades e
injustiças sociais. Segundo D’Ambrosio, o ensino
da matemática com a intensidade que é usual está
associado aos seguintes valores:

Resposta:

A alternativa correta é A)

No livro Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade, Ubiratan D’Ambrosio propõe uma reflexão crítica sobre as justificativas tradicionais para o ensino da Matemática. Ele argumenta que os motivos comumente apresentados — como sua utilidade prática ou seu valor formativo para o raciocínio — são insuficientes se não forem acompanhados de uma perspectiva mais ampla. Para D’Ambrosio, a Matemática deve ser compreendida como uma ferramenta de transformação social, capaz de promover equidade e combater desigualdades, em vez de reforçá-las.

O autor associa o ensino intensivo da Matemática a cinco valores principais, conforme a alternativa correta (A): utilitário (sua aplicação prática), cultural (sua presença em diferentes contextos humanos), formativo (desenvolvimento do pensamento lógico), sociológico (sua universalidade como linguagem) e estético (sua beleza intrínseca). Essa abordagem destaca a disciplina não apenas como técnica, mas como parte integrante da vida e da construção de sociedades mais justas.

Ao rejeitar visões reducionistas — como as que vinculam a Matemática a aspectos meramente religiosos (B) ou artísticos (C) —, D’Ambrosio enfatiza seu potencial emancipatório. A escolha pela alternativa A reflete, portanto, uma compreensão da Matemática como fenômeno multifacetado, cujo ensino deve equilibrar rigor técnico e responsabilidade social.

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