Logo do Site - Banco de Questões
Continua após a publicidade..

      A História dá forma à identidade ao criar as chamadas narrativas-mestras ou discursos-mestres. Essas narrativas expressam experiências, esperanças e ameaças da unidade e da diferença. Elas funcionam como um meio de orientação cultural na mudança temporal dos fazeres humanos. Jörn Rüsen. Cultura: universalismo, relativismo ou o que mais? In: História & Ensino. Londrina, v. 18, n.º 2, p. 281-91, jul./dez. 2011, p. 283 (com adaptações).Ainda com relação ao texto apresentado, e considerando a História como disciplina, assinale a opção correta.

      A História dá forma à identidade ao criar as chamadas
narrativas-mestras ou discursos-mestres. Essas narrativas expressam
experiências, esperanças e ameaças da unidade e da diferença. Elas
funcionam como um meio de orientação cultural na mudança
temporal dos fazeres humanos.

Jörn Rüsen. Cultura: universalismo, relativismo ou o que mais? In: História &
Ensino
. Londrina, v. 18, n.º 2, p. 281-91, jul./dez. 2011, p. 283 (com adaptações).

Ainda com relação ao texto apresentado, e considerando a História
como disciplina, assinale a opção correta.

Resposta:

A alternativa correta é C)

A História, enquanto disciplina, desempenha um papel fundamental na construção de identidades por meio das chamadas narrativas-mestras, como destacado por Jörn Rüsen. Essas narrativas não apenas refletem experiências coletivas, mas também moldam a maneira como compreendemos a unidade e a diferença ao longo do tempo. No contexto das opções apresentadas, a alternativa correta é a C), que aborda a relação entre a narrativa histórica e os regionalismos.

A História, quando analisada sob a ótica dos regionalismos, pode, de fato, alimentar sentimentos separatistas ao enfatizar diferenças culturais, políticas ou econômicas entre regiões. Isso ocorre porque as narrativas históricas frequentemente destacam conflitos, rivalidades ou identidades locais que, em determinados contextos, podem ser instrumentalizadas para fortalecer discursos de autonomia ou fragmentação territorial. Embora a História também possa ser usada para promover a integração, sua capacidade de ressaltar particularidades regionais a torna uma ferramenta potencial para alimentar separatismos quando interpretada de forma seletiva ou ideológica.

As demais alternativas, embora relevantes em seus próprios contextos, não capturam com a mesma precisão a relação direta entre a narrativa histórica e os fenômenos mencionados. A História pode, sim, lançar luz sobre violações de direitos humanos, questões ambientais, diversidade étnico-racial ou discriminação de gênero, mas sua influência nesses campos é mais complexa e mediada por interpretações e usos sociais do que uma simples causalidade. Portanto, a opção C) é a que melhor se alinha com a ideia de que a narrativa histórica tem o poder de reforçar identidades regionais de modo a potencializar movimentos separatistas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *