No início da alfabetização deve-se dar preferência aos trabalhos com fontes orais e iconográficas, no ensino de História e a partir delas desenvolver atividades com a linguagem escrita. Para o trabalho com fontes documentais é necessário:
No início da alfabetização deve-se dar preferência aos trabalhos com fontes orais e iconográficas, no ensino de História e a partir delas desenvolver atividades com a linguagem escrita. Para o trabalho com fontes documentais é necessário:
- A)assegurar a permanência de concepções do senso comum, pois ao final do ensino fundamental os alunos formarão conceitos científicos
- B)garantir o presenteísmo intenso e as práticas reducionistas da história oficial, pois só ao final do ensino fundamental os alunos irão apropriar-se dos conteúdos relacionados a História do Brasil
- C)desenvolver atividades que colaborem para a formação de uma coletividade sem conflitos
- D)a memorização das datas cívicas e festivas como garantia da preservação da memória nacional
- E)desenvolver trabalhos específicos de levantamento e organização de informações, leitura e formas de registros
Resposta:
A alternativa correta é E)
No processo de alfabetização, especialmente no ensino de História, é fundamental priorizar o uso de fontes orais e iconográficas antes de introduzir a linguagem escrita. Essa abordagem permite que os alunos construam uma base conceitual mais sólida e significativa, articulando diferentes formas de expressão e conhecimento.
Para trabalhar com fontes documentais, a alternativa correta é a E), que propõe o desenvolvimento de atividades específicas de levantamento e organização de informações, leitura e registros. Essa escolha se justifica porque:
- Estimula habilidades de pesquisa e análise crítica desde cedo, indo além da memorização ou reprodução de narrativas prontas.
- Permite que os alunos interajem diretamente com os documentos, desenvolvendo autonomia no processo de aprendizagem.
- Favorece a compreensão da História como uma construção interpretativa, e não apenas como um conjunto de fatos isolados.
As demais alternativas apresentam equívocos pedagógicos significativos. Manter concepções do senso comum (A) ou práticas reducionistas (B) limita o desenvolvimento do pensamento histórico. A ideia de uma coletividade sem conflitos (C) ignora a natureza dialética da História, enquanto a memorização de datas (D) reduz o ensino a uma abordagem mecânica e pouco reflexiva.
Portanto, a opção E representa a prática mais adequada, pois valoriza o contato direto com as fontes e o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a compreensão histórica, alinhando-se com as melhores práticas educacionais.
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