A Teoria das Inteligências Múltiplas foi proposta, na década de 80, por Howard Gardner, psicólogo e pesquisador da universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Para Gardner, as pessoas possuem capacidades diferentes, das quais se valem para criar algo, resolver problemas e produzir bens sociais e culturais, dentro de seu contexto. A teoria de Gardner pressupõe que:

A Teoria das Inteligências Múltiplas, desenvolvida por Howard Gardner na década de 1980, revolucionou a compreensão sobre as capacidades humanas. Gardner, psicólogo e pesquisador de Harvard, propôs que a inteligência não é um atributo único e fixo, mas sim um conjunto de habilidades diversas que podem ser desenvolvidas ao longo da vida. Sua teoria destaca que os indivíduos utilizam diferentes tipos de inteligência para criar, solucionar problemas e contribuir para a sociedade, sempre dentro de seu contexto cultural e social.

Entre as alternativas apresentadas, a correta é a C) as inteligências podem ser estimuladas, pois a teoria de Gardner enfatiza justamente a plasticidade e o potencial de desenvolvimento dessas habilidades. Ao contrário de uma visão determinista ou hereditária (alternativa A), Gardner defende que as inteligências são dinâmicas e podem ser cultivadas por meio de estímulos adequados, seja na educação, no ambiente familiar ou em outras experiências de vida.

Vale ressaltar que Gardner inicialmente identificou sete inteligências (não cinco, como sugere a alternativa B), posteriormente expandindo para nove. Além disso, sua teoria não propõe uma padronização das combinações (alternativa D), já que cada pessoa desenvolve um perfil único de inteligências. Embora as inteligências possam interagir (alternativa E), o cerne da teoria está na ideia de que elas são independentes, mas complementares, podendo ser aprimoradas com o estímulo certo.

Portanto, a alternativa C reflete o princípio central da teoria: a crença no potencial humano e na capacidade de expandir nossas habilidades por meio de experiências e aprendizados significativos.