A professora Wilma, do segundo ano de uma escola pública de ensino fundamental, procurou a coordenação pedindo orientações de como proceder com sua turma altamente indisciplinada. A professora relatou que um dos alunos bate nos colegas, uma menina fala palavrões a todo momento, e um garotinho fica dando piruetas, correndo e rastejando pela sala de aula, atrapalhando o desenvolvimento das atividades. A coordenadora, com fundamento nos estudos de Vinha (1999), orientou acertadamente a professora Wilma a
pública de ensino fundamental, procurou a coordenação
pedindo orientações de como proceder com sua turma
altamente indisciplinada. A professora relatou que um
dos alunos bate nos colegas, uma menina fala palavrões
a todo momento, e um garotinho fica dando piruetas,
correndo e rastejando pela sala de aula, atrapalhando o
desenvolvimento das atividades. A coordenadora, com
fundamento nos estudos de Vinha (1999), orientou acertadamente a professora Wilma a
- A)colocar a criança em outro espaço para repensar suas atitudes, depois de explicar que seus modos atrapalham os colegas de sala.
- B)avisar a diretora para que esta convoque os pais e lhes dê ciência do que ocorre e das regras da escola, para que adotem alguma medida corretiva.
- C)explicar à criança, sempre que necessário, que o Regimento Escolar proíbe conversar, sair da carteira ou da sala, sem ordem expressa da professora.
- D)elaborar regras com as crianças, estabelecendo limites do que podem fazer na classe, como meio de promover o comportamento autônomo.
- E)fazer intervenções de imediato, logo após o comportamento inadequado, como forma de educar e dar exemplo para os demais alunos.
Resposta:
A alternativa correta é D)
A situação apresentada pela professora Wilma ilustra um desafio comum em salas de aula do ensino fundamental: a indisciplina e a dificuldade em estabelecer um ambiente propício à aprendizagem. Diante desse cenário, a coordenadora pedagógica, baseada nos estudos de Vinha (1999), orientou corretamente a adoção da alternativa D), que propõe a elaboração de regras em conjunto com as crianças, estabelecendo limites claros para promover um comportamento autônomo.
Essa abordagem se alinha com a perspectiva de que a disciplina não deve ser imposta de forma autoritária, mas construída de maneira participativa, envolvendo os alunos no processo de definição das normas que regem a convivência em sala. Ao incluir as crianças na elaboração das regras, a professora estimula o senso de responsabilidade e pertencimento, tornando-os mais conscientes de seus direitos e deveres dentro do espaço escolar.
As demais alternativas apresentam estratégias menos eficazes ou mesmo contraproducentes. A opção A), por exemplo, isola a criança sem promover uma reflexão verdadeira sobre suas ações. A alternativa B) transfere a responsabilidade para os pais e a direção, sem resolver o problema em sua origem. A opção C) reforça uma postura autoritária, baseada apenas na obediência às regras, sem estimular a autonomia. Já a alternativa E), embora possa parecer eficaz a curto prazo, não contribui para o desenvolvimento da autorregulação por parte dos alunos.
Portanto, a alternativa D) se mostra como a mais adequada, pois reconhece a importância da participação ativa dos alunos na construção de um ambiente de aprendizagem respeitoso e produtivo, promovendo não apenas a disciplina momentânea, mas o desenvolvimento de cidadãos autônomos e conscientes.
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