A escola somente pode avaliar, no cotidiano, aquilo que ela ensinou; as avaliações externas em larga escala propiciam medir o nível de domínio daquilo que se reputa ter sido ensinado em todas as escolas a partir do currículo formal. Philippe Perrenoud. Sucesso na escola: só o currículo, nada mais que o currículo! In: Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. o 119, jul./2003, p. 11 (com adaptações). Com base nas informações do texto, é correto afirmar que as avaliações externas correspondem a
A escola somente pode avaliar, no cotidiano, aquilo que ela ensinou; as avaliações externas em larga escala propiciam medir o nível de domínio daquilo que se reputa ter sido ensinado em todas as escolas a partir do currículo formal.
Philippe Perrenoud. Sucesso na escola: só o currículo, nada mais que o currículo! In: Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. o 119, jul./2003, p. 11 (com adaptações).
Com base nas informações do texto, é correto afirmar que as avaliações externas correspondem a
- A)avaliações realizadas pelo Ministério da Educação para identificar o nível de proficiência dos estudantes em interpretação e produção de textos em língua portuguesa e na resolução de problemas de ciências e matemática.
- B)avaliações elaboradas pelos próprios professores da escola para turmas diferentes, com objetivo de verificar se o trabalho dos docentes está sendo desenvolvido de acordo com o previsto no projeto pedagógico da escola e de garantir a manutenção do padrão de qualidade do ensino oferecido pela escola.
- C)avaliações realizadas por agentes externos, em estreita colaboração com a equipe gestora da escola, com objetivo de verificar o alcance das metas de aprendizagem estabelecidas no projeto pedagógico.
- D)avaliações para diagnóstico, que objetivam avaliar a qualidade do ensino oferecido pelos sistemas de ensino, por meio de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Resposta:
A alternativa correta é D)
O texto apresentado, extraído da obra de Philippe Perrenoud, discute a relação entre o ensino escolar e os mecanismos de avaliação, destacando o papel das avaliações externas em larga escala. Segundo o autor, a escola só pode avaliar efetivamente aquilo que ela ensina no dia a dia, enquanto as avaliações externas servem para medir o domínio dos estudantes em relação ao currículo formal, que é comum a todas as escolas.
Com base nessa perspectiva, as avaliações externas não são instrumentos de avaliação interna, como aqueles realizados pelos professores ou pela equipe gestora da escola. Elas também não se limitam a verificar o cumprimento de metas específicas de um projeto pedagógico local. Em vez disso, essas avaliações têm um caráter mais amplo, buscando diagnosticar a qualidade do ensino oferecido por sistemas educacionais inteiros, utilizando métodos padronizados, como testes e questionários socioeconômicos.
Dentre as alternativas apresentadas, a que melhor se alinha com essa definição é a D), que descreve as avaliações externas como ferramentas de diagnóstico, aplicadas para avaliar a qualidade do ensino em escala sistêmica, por meio de instrumentos padronizados. Essa resposta reflete o propósito central das avaliações externas, conforme destacado no texto de Perrenoud: medir o domínio dos conhecimentos que deveriam ter sido ensinados a todos os estudantes, com base no currículo formal.
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