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“Foi sempre assim: por que agora teria que ser diferente? Meus avós fizeram assim; meus pais fizeram do mesmo modo. Então, não está certo?” (Luckesi – Filosofia da Educação – pág. 97)Nesse texto, o autor chama a atenção para o “rolo compressor que nos envolve, nos retira a possibilidade de questionamento em tudo, inclusive nas questões pedagógicas e educacionais”, referindo-se ao: .

“Foi sempre assim: por que agora teria que ser diferente? Meus avós fizeram assim; meus pais fizeram do mesmo modo. Então, não está certo?” (Luckesi – Filosofia da Educação – pág. 97)

Nesse texto, o autor chama a atenção para o “rolo compressor que nos envolve, nos retira a possibilidade de questionamento em tudo, inclusive nas questões pedagógicas e educacionais”, referindo-se ao: .

Resposta:

A alternativa correta é D)

O trecho citado de Luckesi em Filosofia da Educação evidencia uma reflexão profunda sobre a tendência humana de seguir padrões estabelecidos sem questioná-los. A passagem ilustra como o conformismo e a repetição de hábitos, herdados de gerações anteriores, podem se tornar um obstáculo ao pensamento crítico e à inovação, especialmente no campo pedagógico.

O autor utiliza a metáfora do "rolo compressor" para descrever a força opressora do senso comum, que sufoca a capacidade de questionamento e análise. O senso comum, representado pela alternativa D), é caracterizado pela aceitação acrítica de ideias e práticas consolidadas, muitas vezes justificadas pela tradição ("meus avós fizeram assim; meus pais fizeram do mesmo modo"). Essa postura impede a transformação e a evolução das práticas educacionais, mantendo-as presas a modelos ultrapassados.

Enquanto outras opções, como o senso crítico (B) ou o senso problematizador (E), incentivariam a reflexão e a busca por novas soluções, o senso comum perpetua a estagnação. Luckesi alerta para os perigos dessa mentalidade, que neutraliza a capacidade de reinventar a educação e adaptá-la às necessidades contemporâneas. Portanto, o gabarito corretamente aponta para o senso comum como a força que limita o questionamento nas práticas pedagógicas.

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